Dona do primeiro pódio do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, Patricia Pereira dos Santos já fez a sua coleção aumentar desde sábado (18), quando ela venceu a prova dos 50m peito e levou o ouro no Centro Aquático do Parque Estádio Nacional do Chile. Até agora, já são quatro medalhas para a mineira radicada no Espírito Santo.
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“Já são três de ouro e uma de prata. São quatro medalhas! E ainda tem mais! Temos mais três provas ainda e vamos em busca de mais”, comemorou Patricia, em contato com a reportagem do Folha Vitória, direto de Santiago.
Medalhista no Mundial de Manchester deste ano, Patricia, 45 anos, iniciou a campanha no Parapan com o ouro nos 50m peito no sábado. Foi o primeiro pódio da delegação brasileira no Chile. No domingo, ela voltou ao pódio e, de novo, para receber uma medalha de ouro: no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos, junto com Samuel Oliveira, Tiago Oliveira e Laila Suzigan.
Já nesta segunda-feira (20), foram duas medalhas. Primeiro, repetiu nesta segunda-feira (20) a dobradinha com a carioca Lídia Cruz, dessa vez nos 150m medley da classe S4 (limitações físico-motoras). A nadadora representante do Espírito Santo ficou com a medalha de prata, com o tempo de 3min06s10, e Lídia Cruz levou o bronze, com 3min13s72. O ouro foi para a mexicana Nely Miranda, com 3min02s55.
À noite, Patricia caiu novamente na piscina para garantir a sua quarta medalha no Parapan, a terceira de ouro. Agora, no revezamento misto 4x50m medley, junto com Roberto Alcalde, Mayara do Amaral e Samuel da Silva. O Brasil fechou a prova em 2min41s13, seguido por México (2min49s73) e Colômbia 2min50s84).
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As quatro medalhas de Patricia Pereira dos Santos não são as únicas do Espírito Santo no Parapan de Santiago. Também na natação, a bicampeã mundial Mari Gesteira foi medalha de prata nos 50m livre da classe S10 (limitação físico-motora) no sábado (18).
A nadadora do Álvares Cabral chegou a ser declarada campeã da prova. No entanto, após uma revisão da organização do Parapan, a medalha de ouro foi para a colombiana Maria Barreira, que finalizou a distância em 28s28, um centésimo mais rápida do que a brasileira.