Um dos pilares do Fluminense na temporada, o colombiano Jhon Arias está ansioso e otimista para a estreia do time no Mundial de Clubes da Fifa. A partida, válida pela semifinal, acontece na próxima segunda-feira (18), às 15 horas, contra o Al Ahly, do Egito. Após o segundo treino do Flu em Jedá, na Arábia Saudita, o meia elogiou o nível técnico das equipes que estão na competição. Entretanto, avisou que o Fluminense, em sua “melhor versão”, pode fazer história no torneio.
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“Diniz sempre fala para nós sonharmos alto e assim conseguimos ser campeões da Libertadores. Estamos num torneio extremamente difícil, mas claro que temos esse sonho e que temos que fazer nosso melhor. Tem que ir passo a passo, pés no chão e sabendo que não tem rival fácil porque estamos falando do campeão de cada continente. Esse jogo da semifinal vai ser extremamente difícil e vai precisar da nossa melhor versão e o melhor Fluminense”, apostou Arias.
A possibilidade de enfrentar nomes renomados mundialmente numa possível final contra o Manchester City mexe com a cabeça dos tricolores. Entretanto, Arias acredita que a conquista da Libertadores e o nível de jogo que o Flu apresentou em 2023 também o coloca em altíssimo nível.
“Hoje o Fluminense é um time reconhecido. Quando estou na seleção colombiana, meus companheiros que jogam na Europa falam do Fluminense e da identidade que o Fluminense conseguiu gerar no mundo todo. Nós conhecemos os grandes jogadores, mas sabemos que também temos grandes jogadores. Nossa preparação está mais focada no que podemos fazer do que neles”, contou.
Dificuldades extras
Já o volante Martinelli, após o treino, revelou dois problemas a mais para o time tricolor em Jedá: o ar seco e a bola mais leve.
“Disseram para mim que quando chegasse aqui seria tudo diferente, bola, campo, ar… Falei: ‘não deve ser tanto assim’, mas realmente tem bastante diferença e estamos tentando se readaptar ao máximo”, revelou o volante, colocando no clima um grande oponente. “Sentir o ar, a garganta seca muito rápido e foi a maior dificuldade.”
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Sem problemas de escalação, já que o lateral-direito Samuel Xavier se recuperou do entorse no joelho esquerdo, o Fluminense deve ter força máxima na semifinal. Martinelli revelou que o técnico Fernando Diniz vem insistindo para que tudo que foi apresentado em 2023 seja repetido no Mundial. “Acho que aquilo que temos confiança, que a gente fez na temporada toda. Se for mudar nosso estilo de jogo vamos ter prejuízo, então estamos focado no que fez a temporada toda. E o Diniz está batendo nessa tecla. Podem esperar o Fluminense da temporada.”