Na última semana, a nadadora Mariana Gesteiras orgulhou o ES e o Brasil ao trazer a medalha de bronze na prova dos 100m livre S9, com o tempo de 1m03s39, nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. Além disso, a atleta do Álvares Cabral também ficou perto do pódio na S10, uma acima da sua com o melhor tempo entre as competidoras de outras categorias.
No entanto, por pouco o sonho de representar o Brasil no oriente ficou fora dos planos da atleta paralímpica. No início do ano de 2021, Mariana conta que teve uma lesão grave no ombro um mês antes da seletiva para os Jogos. “Por muito tempo ficamos perdidos com medo do que aconteceria. Foram cinco anos de preparação que poderia ser comprometidos por conta disso”, lembrou.
No momento que a atleta já pensava na possibilidade da operação e adiar ainda mais o sonho, a atleta conheceu por meio do seu treinador, Léo Miglias, um tratamento inovador no Espírito Santo, o HIL Protocol, um procedimento a laser para tratar a lesão.
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Já conhecido e testado em outros atletas de alto rendimento, o tratamento feito pelo Dr. Fábio Pereira rendeu resultados satisfatórios em Mariana. Pouco tempo depois, a nadadora conseguiu retornar aos treinos a tempo de participar da seletiva e garantir a vaga às Paralimpíadas de Tóquio.
“Foram muitos momentos de dor, a lesão me deixou muito perdida e abatida. Tivemos muita sorte de ter encontrado o Dr. Fábio no nosso caminho que me auxiliou nesse momento difícil. A conquista dessa medalha de bronze só foi possível graças a este tratamento”, afirmou a medalhista paralímpica.
PARIS 2024
Após a conquista da medalha de bronze em Tóquio, Mariana Gesteiras comentou sobre o futuro, além dos desafios enfrentados neste último ciclo olímpico antes da chegada em Tóquio. Confira o vídeo na íntegra a entrevista com a atleta do Álvares Cabral e medalhista paralímpica.