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Melhor da ginástica, Simone Biles vai inovar no Mundial de Ginástica

Ginastas de diversos países submeteram aos juízes dez novos elementos para suas séries nos aparelhos. Quem mais pretende inovar no Mundial de Ginástica Artística é a norte-americana Simone Biles, considerada a melhor atleta da atualidade. Ela apresentou três movimentos para inclusão no Código de Pontuação e aproveitou para batizá-los com seu nome.

Em cada grande evento oficial, os atletas têm a possibilidade de inovar e precisam executar com sucesso sua sugestão na competição. A Federação Internacional de Ginástica exige uma dificuldade mínima. Para o Mundial, a norte-americana criou os elementos “Biles”, para as barras assimétricas e trave, e “Biles 2” para o solo.

“Eu sinto que colocar meu nome em um elemento de dificuldade é realmente um prêmio. Sei que ele estará lá para sempre, assim como as medalhas. Mas os elementos eu sei que fui a primeira a realizar”, disse a ginasta. “Agora preciso ir lá e provar que posso fazê-los nessa competição importante, especialmente sob a pressão da disputa”, continuou.

Não apenas pelos novos elementos, mas ainda pelo enorme favoritismo, Simone Biles já é o grande nome do Mundial e deve aumentar sua hegemonia internacional. Ela chega ao evento empatada com a russa Svetlana Khorkina como a maior medalhista feminina da competição, com 20 pódios. E tem tudo para superar o também russo Vitaly Scherbo, que tem 23 medalhas no currículo e detém o recorde entre todos os atletas da ginástica artística.

BRASIL – A principal ausência da seleção feminina de ginástica artística no Mundial é Rebeca Andrade, um dos maiores talentos dessa geração. Mas a equipe está otimista em conseguir um bom resultado. O time é formado por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Thais Fidelis, Leticia Costa e Isabel Barbosa, que é reserva. A seleção vai buscar uma das vagas em disputa para os Jogos Olímpicos de Tóquio (são nove, pois Estados Unidos, Rússia e China já estão classificadas).

Sexta-feira começará a disputa feminina com a presença de ginastas da Austrália, Ucrânia, Bélgica, República Checa, Alemanha, Egito, Coreia do Sul, Coreia do Norte, França, Romênia, China e Canadá. No dia seguinte é a vez de Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Espanha, Japão, México, Rússia, Argentina, Suíça e Hungria. E então às 15h (horário de Brasília), Estados Unidos e Brasil fecham o qualificatório.