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Ministro aprova atuação das Forças Armadas na Olimpíada do Rio

Rio

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou nesta segunda-feira que as Forças Armadas manterão na Paralimpíada, que começa em 7 de setembro, os 23 mil soldados que fizeram a segurança dos Jogos Olímpicos encerrados no domingo.

Após um recesso, os militares começam a atuar novamente no dia 31 de agosto, quando acontece a abertura da Vila Paralímpica. Farão a segurança dos mesmos locais dos Jogos Olímpicos, como as vias expressas, o entorno dos aeroportos e pontos turísticos. Nesse período de recesso, menos agentes estarão nas ruas.

Jungmann considerou positiva a atuação das Forças Armadas nos Jogos Olímpicos. “Não tivemos nenhuma crise na defesa ou segurança”, afirmou. Ele destacou que foi considerada a ocorrência de apenas dois incidentes: o do objeto lançado contra um ônibus que transportava jornalistas, na Transolímpica, e o projétil que atingiu o centro de mídia em Deodoro.

Segundo Jungmann, o caso do soldado Hélio Vieira, da Força Nacional de Segurança, que morreu dias após ser baleado porque o carro em que estava entrou por engano na Vila do João, no Complexo da Maré, foi uma ocorrência policial. “É um caso que está relacionado a um problema do Rio de Janeiro e do Brasil”, afirmou.

Durante a Olimpíada, foram registradas 78 ocorrências de apreensão de material suspeito, abandonado em diferentes pontos de todo o País, metade delas no Rio. Também foram interceptadas 29 aeronaves – quatro tiveram que alterar a rota -, e 2.796 embarcações foram abordadas, com a apreensão de 83 delas. Os casos, no entanto, foram considerados sem gravidade.