Várias vezes o nome de Neymar já foi ligado ao Flamengo. E, nos últimos dias, com a paralisação dos campeonatos em todo o mundo, novamente o assunto voltou à tona. O próprio atacante, atualmente no Paris Saint-Germain (FRA), já falou publicamente do interesse em atuar pelo clube da Gávea.
Mas, conforme explicou o presidente Rodolfo Landim em entrevista para a plataforma “Genial Investimentos”, os valores são inviáveis para a realidade do Rubro-Negro.
“As cifras são loucas. Ele me perguntam: “Presidente, esse negócio aí do Neymar?”. Ano passado tinha muito disso porque o Neymar brincou muito comigo, quando fui chefe de delegação da seleção. Mas as pessoas não têm noção do que é o Neymar. Ele ganha 38 milhões de euros de salário por ano. Se botar os custos sociais, imagino que as regras na França sejam parecidas com a da Espanha, com uns cento e poucos por cento em cima (do salário base): o custo dele seria 80 milhões de euros para o Barcelona, por exemplo. Multiplicando por seis (cotação do euro frente ao real), algo em torno de R$ 480 milhões por ano. O Flamengo, pagando tudo em 2019, foi para R$ 230 milhões (gastos com salários). Tudo o que o Flamengo gasta é metade do Neymar.”
Durante a live, o presidente do Flamengo falou sobre a importância da valorização do “produto futebol brasileiro” para que o clube venha a ter capacidade de disputar com os gigantes europeus, como Real Madrid, no futuro. Landim falou sobre a negociação dos direitos de transmissão e, neste contexto, citou que “é preciso conquistar espaço no mercado mundial”.