Esportes

Em meio à crise, presidente da CBF busca pacificação com os clubes

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ouviu reclamações e sugestões dos representantes dos 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro

Foto: Leandro Lopes/CBF
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues (ao centro), ouviu representantes dos clubes das Séries A e B

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, usou o tom da conciliação ao reunir os 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro para cuidar da pacificação do ambiente político em reunião nesta terça-feira, na sede da entidade, no Rio. O encontro teve a duração de duas horas.

Em meio a algumas cobranças, porém, o tom das conversas foi de alinhamento de posições a fim de buscar um entendimento após a crise política que culminou com o afastamento do presidente e depois com a sua volta ao posto.

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“Foi uma reunião altamente positiva. Falamos do futuro do futebol brasileiro, das melhorias das competições ouvindo mais os clubes. Ouvimos todos de forma independente para que possamos colocar todas as sugestões propostas nas reuniões dos Conselhos Técnicos”, afirmou Ednaldo Rodrigues.

Cobrado em outras situações pela falta de diálogo, o dirigente ouviu os presidente dos clubes e deixou que eles apontassem problemas e apresentassem soluções, assim como fez no dia anterior com os presidentes da federações estaduais. Problemas de calendário, formação da liga e alterações nas janelas de transferências foram os principais pontos apontados pelos representantes dos clubes.

Nenhuma decisão foi tomada no encontro. No entanto, fico acertado que haverá um ajuste futuro na janela de transferências e no calendário.

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A crise na CBF teve como clímax a visita de executivos da Fifa na última segunda-feira por causa da saída e do retorno de Ednaldo do cargo de presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro. Diretor de assuntos jurídicos da Fifa, Emílio Garcia exaltou a postura de Gilmar Mendes, ministro do Superior Tribunal Federal, de garantir Ednaldo Rodrigues à frente da entidade. “A presença da Fifa aqui foi para garantir a independência da CBF e o cumprimento dos estatutos da Fifa e da Conmebol. Ficamos aliviados com a decisão do STF (Superior Tribunal Federal) e ficamos contentes que voltamos à situação original”, disse Garcia.