Esportes

Velejadores capixabas representam o país em competições internacionais

A dupla de atletas juvenis vão representar o Brasil nos campeonatos Norte Americanos e Africano

Foto: Divulgação

Os capixabas Lívia Quintas e Torben Diniz Verjovski treinam Vela no Iate Clube do Espírito Santo (ICES) desde os 7 anos. Sempre disputando torneios nacionais, dessa vez, os pré-adolescentes se classificaram para representar o Brasil em campeonatos internacionais. Lívia vai para o Norte Americano, em Antígua, e Torben vai para África, em Marrocos.

Lívia e Torben são jovens atletas de 13 anos que têm se dedicado ao esporte de suas vidas: a Vela. Estão na categoria optimist no Iate Clube do ES (ICES) e, desde os 7 anos, participam de diferentes campeonatos dentro e fora do Espírito Santo, na classe Optimist, veleiro monotipo. Segundo o Diretor de Vela do ICES, Victor Santos Neves Filho, o estado se destaca na modalidade.

A dedicação e o comprometimento de Lívia e Torben com a vela são visíveis. No início de março participaram da Seletiva de Optimist em Ilhabela, São Paulo, visando as competições internacionais.

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O mérito veio com a convocação de Lívia para disputar o Norte Americano em Antígua (Caribe) em julho de 2023. Torben também foi convocado, ele vai disputar o Campeonato Africano (Marrocos) em maio de 2023. 

A vela foi incentivada pelo pai de Lívia, apaixonado por esporte náutico e atleta velejador. Quem incentivou Torben foi sua mãe, que quando criança foi velejadora de optimist. A paixão pelo esporte é tamanha que o garoto herdou o nome de um dos principais iatistas brasileiros, Torben Grael.

Os treinadores responsáveis pela preparação técnica dos atletas foram Gabriel Firme e Marlon Oliveira. Eles nos contam que a flotilha de Optimist treina 9 horas por semana no Iate Clube, sendo composto por 12 velejadores. Os treinadores, assim como as famílias, sentem orgulho da evolução dos atletas.

“Fico muito feliz com a evolução técnica dos velejadores, isso demonstra o potencial que a vela no Espírito Santo possui. A vela é um esporte que para evoluir, exige além do treinamento, viajar para outros campeonatos para adquirir mais experiência, e isso vai completando o aprendizado do velejador. Além de ter que cuidar da parte física, psicológica e nutricional”, comenta Gabriel.

Foto: Divulgação

Marlon acrescenta que a Vela é um esporte onde o campo de jogo do vento e do mar muda a cada regata para lembrá-los de que a natureza é sempre dinâmica. 

“Por isso, se faz necessário uma grande carga de treinos em diversas situações, um grande esforço dos velejadores. Nossos atletas estão colhendo o fruto da dedicação que eles têm com o esporte. Estou muito feliz pelos atletas e resultados apresentados”, afirma o treinador.

No âmbito individual, a Vela garante o desenvolvimento integral do corpo e socialmente, consagra-se sustentável, uma vez que não agride o meio ambiente por não poluir o ar, nem o mar, com resíduos de carbono.

“A Vela tem se configurado como o esporte que mais tem garantido medalhas para o nosso país, e agora o Espírito Santo se destaca no esporte náutico. Nós temos alguns representantes a nível nacional como esses garotos que estão aí, bem graduados e participando de vários campeonatos brasileiros. Temos também representantes que correm a regata fora do Espírito Santo e fora do Brasil, inclusive”, destaca o Diretor de Vela do Iate Clube.