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OPINIÃO | Ronaldinho tinha razão. A Seleção Brasileira é medíocre

Empate em 0 a 0 com a Costa Rica na primeira rodada da Copa América é mais uma atuação mediana da Seleção Brasileira nos últimos anos

Flávio Dias

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

“Esse é talvez um dos piores times dos últimos anos, não tem líderes de respeito, só jogadores medianos em sua maioria”, escreveu Ronaldinho Gaúcho (foto), recentemente, nas redes sociais. Depois, descobriu-se que tratava-se de uma ação publicitária. Mas Ronaldinho tinha razão...

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Responda aí de primeira, sem pesquisar: qual foi a última grande atuação que você viu da Seleção Brasileira? Aquela que você consegue lembrar de lances, dribles, gols, escalação? Tá difícil, né?

A Seleção Brasileira empatou em 0 a 0 com a Costa Rica na sua estreia na Copa América. E o pior de tudo é ver que é por aí mesmo. Claro, não somos iguais à Costa Rica, mas a Seleção é um time medíocre, no sentido de time mediano, faz tempo!

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Da escalação titular que começou a partida contra a Costa Rica, somente Vini Júnior e Rodrygo (foto) têm potencial para serem extraclasse.

Vini Júnior acaba de alcançar este nível, mas no Real Madrid. O Vini Júnior da Seleção é inoperante até agora. Não seria a primeira vez que um jogador é considerado cracaço no seu clube, mas não repete o desempenho na Seleção. Raí, Alex e até Ronaldinho Gaúcho (sim, o Bruxo!) foram bastante cobrados por isso em suas carreiras, só pra ficar em nomes mais recentes.

Nos mais, temos muitos bons jogadores, alguns ótimos, mas sem extraclasses, sem aqueles que, lá fora, são protagonistas nas principais equipes. Um time nota 6,5, talvez nota 7. Pouco, muito pouco para uma Seleção Brasileira.

Toques rápidos

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Dorival Júnior (foto) também entra nesta conta e é um treinador "ok". Entrou por falta de convicção — ou opção — da CBF em outros nomes, já que a entidade ficou um ano esperando por Carlo Ancelotti e, depois, levou um fora. Dorival é um bom treinador. E só. Isso é suficiente para assumir a Seleção Brasileira?

Encostar Vini Júnior em cima da linha na ponta esquerda e deixá-lo lá o jogo todo não parece ser uma das escolhas mais inteligentes, taticamente falando. Foi o que se viu contra a Costa Rica.

— Talvez os extraclasses, fora Vini Júnior e Rodrygo, estejam vindo na novíssima geração do futebol brasileiro. Tomara que Endrick e Estêvão atendam às expectativas altíssimas geradas em cima deles.

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