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Marta é expulsa, Brasil perde da Espanha e tem de secar rivais

A seleção brasileira de futebol feminino perdeu para a Espanha e precisa aguardar resultados desta quarta-feira (31) para saber se segue viva nos Jogos Olímpicos

Redação Folha Vitória
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A seleção brasileira de futebol feminino perdeu para a Espanha por 2 a 0, na tarde desta quarta-feira (31), e precisará secar rivais para avançar às quartas de final da Olimpíada de Paris-2024.

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A partida pode ter marcado a despedida de Marta, que foi expulsa nos acréscimos do primeiro tempo e disputa seus últimos Jogos Olímpicos.

A expulsão de Marta se deu após "voadora" em Olga Carmona no estádio de Bordeaux. Logo após o lance, ainda no chão, a meia foi aos prantos, percebendo a intensidade do lance, e foi auxiliada por suas companheiras.

E AGORA?

A seleção brasileira termina fase de grupos em terceiro lugar no Grupo C. Pelo regulamento, além dos dois primeiros de cada chave, as duas melhores seleções avançam às quartas. Para avançar no torneio olímpico, o Brasil precisa "secar" Alemanha, Austrália e Canadá, que jogam ainda nesta quarta-feira.

Se Austrália perder para os Estados Unidos ou Alemanha perder para a Zâmbia, o Brasil estará classificado à próxima fase. O mesmo vale para um tropeço do Canadá diante da Colômbia.

Se avançar após os resultados desta quarta-feira, o Brasil encarará o primeiro colocado do Grupo A, que poderá ser Colômbia, França ou Canadá.

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MUDANÇAS NA FORMAÇÃO

Foi o terceiro jogo seguido que o treinador Arthur Elias muda a formação inicial para a partida. Em relação à última partida diante do Japão, a equipe teve sete mudanças no time titular, incluindo o retorno de Tamires. Contra a Espanha, o treinador optou por se reforçar defensivamente e, no primeiro momento, evitar a derrota, que dificultaria a classificação da seleção às quartas.

Já classificada, a Espanha poupou uma série de titulares para o jogo, como Aitana Bonmatí, campeã mundial em 2023 e que começou no banco.

COMO FOI O JOGO

Nos primeiros minutos, o plano do treinador funcionou. Compacto e com as linhas baixas, a seleção espanhola centralizava as ações ofensivas em jogadas aéreas. Pelo ar, a Espanha chegou a ir às redes com Lucía García, mas a arbitragem marcou impedimento de Patri Guijarro.

No ataque, pouco antes disso, foi o Brasil quem levou o primeiro perigo, depois de Laia Codina fazer o corte no passe de Ludmila e acertar a trave espanhola.

Ao longo do jogo, no entanto, a seleção espanhola tomou controle da partida. Lorena e Tarciane, em cima da linha, evitaram que o placar fosse aberto. O Brasil não conseguia criar qualquer jogada de efeito.

A expulsão de Marta, nos acréscimos do primeiro tempo, foi o ponto de virada da partida. Depois de um cruzamento da Espanha na grande área, Marta perdeu o tempo da bola e acertou um chute na cabeça de Olga Carmona. Logo após o lance, a camisa 10 começou a chorar em campo, percebendo que seria expulsa da partida.

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BRASIL NÃO CONSEGUE SE SEGURAR NO SEGUNDO TEMPO

No geral, o segundo tempo foi menos movimentado, visto que a seleção espanhola não tinha necessidade de se arriscar em campo. A goleira Lorena, que salvou o Brasil na primeira etapa, falhou depois de cruzamento de Mariona Caldentey, aos 22 minutos. A bola chegou a desviar em Adriana, mas Athenea empurrou para as redes e abriu o placar para a Espanha.

No último lance, a Espanha ainda ampliou o placar de Alexias Putellas. De fora da área, a camisa 11, poupada no primeiro tempo, marcou o segundo da partida já nos acréscimos.


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