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OPINIÃO | A falta que Neymar (ainda) faz para a Seleção Brasileira

Parece claro que Neymar faz falta à Seleção Brasileira. Ele é, ainda, a grande referência técnica e a principal liderança desta geração. Sim, faltam líderes

Flávio Dias

Redação Folha Vitória
Foto: Instagram/ @neymarjr

Argentina campeã da Copa América. Colômbia vice. Uruguai em terceiro lugar e Canadá em quarto. Sim, a poderosa Seleção Brasileira, dona da camisa mais temida do futebol mundial, não ficou nem entre as quatro melhores da competição.

Nas Eliminatórias, a situação é ainda pior e o Brasil é o sexto colocado, atrás de Argentina, Uruguai, Colômbia, Venezuela e Equador! A crise é imensa!

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Já escrevi aqui sobre o que penso da atual geração de jogadores. Alguns ótimos, a maioria deles, bons, mas quase nenhum extraclasse. Não temos protagonistas em grandes equipes do futebol mundial, à exceção de Vini Júnior, provável Bola de Ouro da temporada.

Mas até ele terá de provar, mais uma vez, que merece estar no primeiro escalão. Afina, o Real Madrid acaba de apresentar Mbappé, que chega para ser o número 1 do clube espanhol.

Dito tudo isso, o que parece claro é que Neymar (ainda) faz falta à Seleção Brasileira. Ele é, ainda, a grande referência técnica e a principal liderança desta geração. Sim, faltam líderes.

Gostem ou não, Neymar é um extraclasse. Que poderia ter feito muito mais, é verdade. Mas é muito acima da média com a bola e impõe respeito aos outros "grandes" do futebol mundial. É um líder que, na hora da dificuldade, pede a bola e se apresenta para o jogo. É aquele para quem os mais novos vão olhar nos momentos complicados. Sem ele, não há (ainda) outro líder no grupo.

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Foto: @Argentina
Messi é o grande líder da seleção da Argentina

Messi mudou a Argentina ao, finalmente, perceber que precisava ser mais do que o gênio com a bola.

Ele virou líder. E, desde então, jogando até menos que jogou na carreira inteira, liderou o crescimento da Argentina, que conquistou as quatro últimas competições que disputou: Copa América de 2021, Finalíssima (2021), Copa do Mundo do Catar (2022) e Copa América de 2024.

Neymar tem 32 anos. Ainda dá tempo pra fazer algo parecido pela Seleção Brasileira. Mas, para isso, precisa primeiro voltar a ter condições físicas de um atleta de alto rendimento. Ficaremos na torcida.

TOQUES RÁPIDOS

— A Bola de Ouro será de Vinicius Júnior. Entregá-la para outro jogador seria forçar a barra nesta temporada. Veremos...

— Como joga bola o Lamine Yamal! Completou 17 anos de idade na véspera da final da Eurocopa e parece um veterano em campo!

— Dorival Júnior já citou o nome do garoto Estêvão, que pode ser a boa novidade na próxima convocação da Seleção Brasileira. Tomara!


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