Melhor do Brasil e top 3 do mundo: quem é Robert Almeida

Foto: Divulgação/Acervo Pessoal

Robert Almeida ficou famoso em 2017 e não foi por causa da canoa havaiana, esporte no qual compete a nível mundial. Naquele ano, ele ganhou fama como filho da BBB Marinalva ao participar de uma prova do líder naquela edição do reality show. Bastou aparecer na televisão para virar assunto nas redes sociais, com milhares de elogios pela beleza e pela forma física.

Seis anos depois, o sul-matogrossense de 27 anos, que começou a remar em uma represa em São Paulo, agora vive em Vitória, cidade que escolheu com o objetivo de evoluir na carreira esportiva. Deu tão certo que Robert é o melhor remador do Brasil na categoria V1 Open. E fez história ao conquistar a medalha de bronze no dia 14 de agosto no Campeonato Mundial de Va’a Longa Distância em Apia, capital de Samoa.

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Direto de Samoa, ele conversou com a reportagem do Folha Vitória e contou como foi a experiência de subir ao pódio ao lado dos melhores remadores do mundo da canoa havaiana.

Robert foi bronze na categoria V1 Open com o tempo de 1h40min57, num percurso de 16km. O ouro foi para o neozelandês Manutea Million, com 1h36min05, seguido pelo neocaledônio Titouan Puyo, que garantiu a prata com 1h39min00.

“O nível estava bem alto este ano, muita gente boa. Consegui mostrar que o Brasil tá crescendo e tá chegando!”, comemorou Robert.

O Brasil terminou o Mundial Va’a de Longa Distância na 12ª colocação, com três medalhas de prata e quatro de bronze. A campeã foi a Nova Zelândia, com oito ouros, 13 pratas e três bronzes, seguida pelo Taiti e Havaí.

“O esporte no Brasil ainda é novo, a gente tá engatinhando. O Brasil já conquistou outras medalhas em Mundiais na minha categoria, mas não em longa distância. Fomos segundo lugar em sprint, que é uma prova curta, em 2014. Este ano, comigo, fomos bronze no Open V1, o que é muito bom porque o nível estava bem alto este ano, muita gente boa. Consegui mostrar que o Brasil tá crescendo e tá chegando. E todo mundo ficou bem impressionado. Tanto a galera do Brasil quanto a do Taiti, que é a nata do esporte”.

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