Neymar saiu do Santos e foi para o Barcelona há 10 anos. E, naquela época, parecia natural o caminho até ele se tornar o melhor jogador do mundo. Jovem, craque, midiático, enfim, um pacote completo para ser o sucessor de Messi e Cristiano Ronaldo, a dupla de extraterrestres que foi a dona da bola por mais de uma década.
Neymar formou um trio incrível e histórico no Barça com Messi e Suárez. Ganhou a Liga dos Campeões, foi artilheiro da competição. Mas… A verdade é que o brasileiro nunca esteve de verdade na briga pelo posto de melhor jogador do mundo. Nem quando jogou pelo Barcelona, nem nos anos pelo PSG. E não será agora, com a ida para o futebol árabe, que isso vai acontecer.
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Vejam bem, não há nada de errado em aceitar as propostas “escandalosas” que o futebol saudita tem feito a alguns dos principais jogadores do mundo. “Ah, mas ele já tem muito dinheiro…”. Gente, estamos falando de valores nunca antes vistos no futebol!!! Eu aceitaria na hora! Acredito que você também.
A questão é que, aos 31 anos, ao acertar com o Al-Hilal, Neymar “abandona” o seu projeto esportivo de ser o melhor jogador do mundo. Talvez, essa nem fosse a missão pessoal dele. Talvez, tenha sido um desejo muito maior nosso — meu, seu, da torcida, da imprensa, dos colegas… — do que realmente dele. Nunca saberemos.
No PSG, Neymar já tinha sido “ultrapassado” por Mbappé faz tempo. Na Seleção Brasileira, ainda pode contribuir, mas não é nenhum exagero afirmar que, hoje, Vinicius Júnior está mais próximos de brigar pelo posto de melhor do mundo do que o ídolo.
Que Neymar seja feliz no futebol árabe. E que a nova geração de craques assuma o protagonismo e recoloque o Brasil no posto de melhor do mundo, premiação que não é dada ao um brasileiro desde Kaká, em 2007.
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