Esportes

Brasil, sem Paulo André, é eliminado no revezamento 4x100m

O Brasil não conseguiu avançar à final do revezamento 4x100 metros no atletismo masculino na Olimpíada de Paris-2024

Redação Folha Vitória
Foto: Alexandre Loureiro/COB
Renan Gallina Correa foi um dos quatro integrantes do revezamento 4x100m do Brasil em Paris

O Brasil não conseguiu avançar à final do revezamento 4x100 metros no atletismo masculino, nesta quinta-feira (8), na Olimpíada de Paris-2024. Sem a presença de Paulo André, a equipe foi formada por Renan Galina, Erik Cardoso, Felipe Bardi e Gabriel dos Santos e terminou no 15º lugar geral, com o tempo de 38s73.

O quarteto ficou em sexto lugar em sua bateria, na qual avançavam apenas os três primeiros colocados, além dos dois times mais velozes no geral.

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EUA LIDERAM E JAMAICA É A SURPRESA

Os Estados Unidos lideraram o grupo dos finalistas, com 37s47. A equipe americana, ainda sem a estrela Noah Lyles, contou com Christian Coleman, Fred Kerley, Kyree King e Courtney Lindsey no Stade de France, nos arredores de Paris.

A surpresa ficou para a eliminação da Jamaica. Ouro em Londres-2012 e Rio-2016 nesta prova — e quarto colocado em Tóquio-2021 —, o país ficou em quarto na bateria 2 e teve apenas a 11ª marca.

A final do revezamento 4x100m masculino será nesta sexta-feira (9), a partir das 14h47, no fuso horário de Brasília.

PAULO ANDRÉ FICA FORA

Um dos melhores velocistas do País nos últimos anos, o capixaba Paulo André Camilo ficou fora do revezamento. Em Paris-2024, ele foi o último colocado de sua bateria nas eliminatórias dos 100 metros, com o tempo de 10s46. O velocista chegou a correr a prova em 10s02 em 2018, se tornando o segundo homem mais rápido da história do Brasil, atrás apenas de Robson Caetano.

Foto: Wagner Carmo/CBAt
Paulo André foi o último colocado de sua bateria nas eliminatórias dos 100 metros, com o tempo de 10s46

No entanto, não vinha repetindo essa performance nos últimos anos. Ao fim da prova dos 100m, ele admitiu que sua participação no reality show Big Brother Brasil, em 2022, influencio na sua preparação para os Jogos de Paris-2024.

"Influenciou muito. Não vou ser hipócrita e dizer que não influenciou. Para ser atleta, chegar aqui e conquistar uma medalha, algum ato tem que ser sacrificado. E eu optei por não sacrificar e está tudo bem. Essa foi minha escolha. Tive uma oportunidade, abracei e não me arrependo", afirmou após a prova.

Um mês antes dos Jogos Olímpicos, Paulo André se lesionou na final do Troféu Brasil, mas também não quis usar isso como justificativa para o resultado ruim.

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