Esportes

Isaquias fica fora do pódio e não vai igualar recorde de Rebeca

Isaquias Queiroz tinha possibilidade de chegar a seis medalhas olímpicas na carreira, mas ficou fora do pódio na C2 500m nos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Redação Folha Vitória
Foto: Miriam Jeske/COB
Jacky Godmann e Isaquias Queiroz ficaram decepcionados com o resultado na final da C2 500m

A dupla Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminou no oitavo e último lugar na final da prova do C2 500 metros da canoagem de velocidade, na manhã desta quinta-feira (8), nos Jogos Olímpicos de Paris-2-24.

Os brasileiros completaram o percurso em 1min42s58. O outro ficou para a China com Liu Hao e Ji Bowen. A prata com a Itália, com Gabriele Casadei e Carlo Tacchini, e o bronze com a Espanha, de Joan Antoni Moreno e Diego Dominguez.

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Isaquias tinha chance de tentar igualar o recorde de ginasta Rebeca Andrade, que em Paris-2024 se tornou a atleta brasileira com mais pódios olímpicos: seis.

O canoísta tem quatro medalhas e tinha chances de conquistar duas nesta edição das Olimpíadas. Agora, porém, só pode ganhar uma, no C1 1000 metros, prova na qual é o atual campeão olímpico. A semifinal acontece nesta sexta-feira (9), às 6h30 (de Brasília).

"Não gostei do resultado, claro. Em cima do que nós e nosso treinador Lauro trabalhamos, em cima do que o COB investiu em nós, por mais que seja uma final olímpica, chegar em oitavo não é um resultado excelente. Trabalhamos muito no Brasil e na aclimatação em Portugal. O barco estava andando rápido, mas é uma final olímpica. Não estou feliz com o resultado, mas sim em estar entre os melhores do mundo”, avaliou o baiano Isaquias.

Diferentemente do que aconteceu na semifinal, os brasileiro largaram bem. Eles passaram a metade da prova (250 metros) na quinta posição, mas perderam eficiência no final.

"É muito ruim essa colocação", disse Jacky Godmann.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, Isaquias e Godmann ficaram em quarto lugar no C2 1000 metros. A prova do C2 500 metros voltou ao programa olímpico em Paris-2024 depois da ausência em três edições.

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SEM CHANCE DE RECORDE

Aos 30 anos, Isaquias Queiroz tentava, em Paris, igualar o recorde de Rebeca Andrade, atleta do país com mais pódios olímpicos (seis).

Além do ouro em Tóquio-2021, Isaquias foi medalhista de prata no C1 1000 metros e no C2 1000 metros e bronze no C1 200 metros nos Jogos do Rio-2016. Em sua terceira Olimpíada da carreira, o canoísta viu Rebeca quebrar uma marca sua que não terá chance de recuperar em Paris.

Ao subir três vezes ao pódio no Rio de Janeiro, Isaquias havia estabelecido um recorde de medalhas de um atleta brasileiro numa mesma edição olímpica. O feito, contudo, foi derrubado pela ginasta na França ao obter quatro pódios.