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Flamengo define a data de inauguração do seu estádio

Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, anuncia a data de inauguração do estádio do clube, que será construído com capacidade para 80 mil pessoas

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/Flamengo

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, definiu a data de inauguração para o futuro estádio do clube. A revelação foi feita pelo dirigente em entrevista para o canal "Mundo GV Superbet", divulgada nesta quinta-feira (15).

O dia escolhido para a abertura da casa rubro-negra foi 15 de novembro de 2029, dia de aniversário do Flamengo.

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CAPACIDADE PARA 80 MIL TORCEDORES

Com o terreno do Gasômetro já arrematado em leilão, a ideia da diretoria é que a futura arena tenha uma capacidade para 80 mil pessoas, com estimativa de investimento entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.

De acordo com o planejamento feito, as obras devem ser finalizadas em até seis anos. Na apresentação do projeto, um sonho antigo, tanto Flamengo como as empresas parceiras se comprometem a revitalizar a área do entorno do estádio.

A iniciativa traça como pontos principais a melhoria nos transportes e também obras de infraestrutura para facilitar a mobilidade na região como construção de ciclovias, reformas nas vias, e um projeto urbanístico para tornar a área mais atraente para investimentos do comércio.

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PEDIDO PARA TORCIDA NÃO CRIAR APELIDOS

No dia em que o acordo pelo terreno foi selado, uma declaração do próprio presidente Rodolfo Landim chamou a atenção. O dirigente pediu para que o estádio não fosse 'apelidado' antes da hora.

Foto: PAULA REIS/FLAMENGO
Presidente do Flamengo, Rodolgo Landim pediu à torcida para não criar apelidos para o estádio
"Eu espero que ninguém apelide o estádio, porque isso vale muito dinheiro para o Flamengo. O nome vai depender das negociações que a gente vai fazer a partir de agora. O nome oficial provavelmente será negociado com uma grande empresa ou um grande fundo interessado que possa aportar recursos para nos ajudar a construir a arena", pediu Landim.

Para especialistas em gestão e marketing esportivo, o "pedido" do dirigente faz sentido no sentido de atrair parceiros que possam injetar recursos na empreitada com os "naming rights" do estádio.

"Itaquerão, Engenhão, Mineirão, Arena da Baixada, Mangueirão, entre outros, exemplificam a cultura da torcida brasileira de apelidar estádios e que, muitas vezes, tais referências acabam sendo adotadas pela mídia especializada, criando assim um batismo natural que sem dúvida se torna um obstáculo para comercialização de 'naming rights', já que a marca interessada já começa com o desafio de rebatizar e não batizar o equipamento", exemplifica o professor de marketing esportivo pela ESPM Ivan Martinho.

Já o CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, Renê Salviano, que faz a captação de contratos entre marcas, afirma que existe uma clara diferença ao vender um "naming rights" de uma arena de futebol quando ela ainda está em construção.

"Quando isso acontece, fica mais fácil e aderente criar o nome junto ao investidor. É importante para todos, tanto para a arena quanto para o patrocinador, até mesmo pelo fato de ter um grande tempo em construção para que ações sejam customizadas e o nome seja realmente fixado na comunicação da imprensa e público em geral", aponta.


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