Esportes

ES no pódio! Mari Gesteira conquista a sua segunda medalha em Paris

Nadadora do Álvares Cabral, Mari Gesteira conquistou a medalha de bronze nos 100m livre na classe S9 (limitação físico-motora) nos Jogos Paralímpicos de Paris

Flávio Dias

Redação Folha Vitória
Foto: Acervo pessoal
Mari Gesteira exibe a medalha de bronze nos 100m livre: nadadora já tem dois bronzes em Paris

Pelo segundo dia consecutivo, Mariana Gesteira subiu ao pódio para receber uma medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Um dia depois de conquistar o bronze nos 100m costas, a nadadora do Álvares Cabral, de Vitória, conquistou mais uma medalha de bronze, agora nos 100m livre, classe S9 (limitação físico-motora).

Mari Gesteira nadou a final na tarde desta quarta-feira (4) e garantiu o pódio com o tempo de 1min02s22. O ouro foi para a australiana Alexa Leary, com 59s53 — novo recorde mundial — e a prata ficou com a americana Christie Raleigh-Crossley, com 1min00s18.

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TERCEIRA MEDALHA EM JOGOS PARALÍMPICOS

Foi a terceira medalha da nadadora em Jogos Paralímpicos. Antes, ela foi medalhista de bronze nos 100m livre nos Jogos de Tóquio-2021. Já em Paris-2024, foi bronze nos 100m costas na última terça-feira (3).

Mari Gesteira ainda volta à piscina para nadar os revezamentos 4x100 livre misto e 4x100 medley misto.

MEDALHAS DO ES NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS

MARI GESTEIRA
>
Bronze nos 100m costas
> Bronze nos 100m livre
PATRICIA PEREIRA DOS SANTOS
>
Bronze no revezamento 4x50m livre 20 pontos
> Prata nos 50m peito

QUEM É ELA

Mariana Gesteira Ribeiro, 29 anos, é de Itaboraí (RJ), mas escolheu o Espírito Santo em 2020 para se desenvolver na natação paralímpica com o treinador Leonardo Miglinas, que a acompanha nas competições e auxilia a atleta no bloco de partida.

Foto: Marcello Zambrana/CPB
Mari Gesteira no bloco de partida na manhã desta quarta, auxiliada pelo treinador Leonardo Miglinas 

No ano passado, Mari conquistou quatro medalhas de ouro no Parapan de Santiago, no Chile: revezamento misto medley 34 pontos, 100m costas, 100m livre, revezamento misto livre 34 pontos.

Mariana nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação do sistema nervoso central que afeta a coordenação e equilíbrio. A atleta sempre praticou a natação e chegou a competir em provas até os 14 anos de idade, quando a doença se manifestou. Como tinha crises de desmaio, teve que se afastar das piscinas em 2009, voltando apenas em 2013, já na natação paralímpica.

SEM MEDALHAS NO ATLETISMO

No atletismo, pela manhã, Daniel Mendes da Silva fez a sua melhor marca na temporada nos 100m T11 (deficiência visual). O capixaba de Nova Venécia, junto com o guia Wendel Silva, correu a bateria eliminatória em 11s73. Porém, ficou fora da final e terminou na 14ª colocação.

Também na manhã desta quarta-feira, Marcos Vinicius de Oliveira ficou em segundo na sua bateria eliminatória dos 400m T12 (baixa visão), com 50s42. Entretanto, o tempo não foi suficiente para colocá-lo na final, que será disputada nesta quinta-feira (5).

Já no período da tarde, Lorraine Aguiar correu a bateria eliminatória dos 100m rasos T12 (deficiência visual). Ela e o guia Fernando Martins Júnior completaram a prova em 12s93 e não conseguiram avançar para a disputa de medalhas.

VÔLEI SENTADO

Ainda nesta quarta-feira, o capixaba Thiago Rocha, o Thiaguinho, entrou em quadra com a seleção brasileira de vôlei sentado para a disputa do quinto lugar.

A partida foi contra o Cazaquistão e o Brasil perdeu por 3 sets a 0 (25/19, 25/18 e 25/19, terminando a competição na sexta colocação. Thiaguinho marcou 12 pontos e foi o maior pontuador da da partida.

Já na quinta-feira (5), a capixaba Luiza Fiorese vai brigar por medalha com a seleção brasileira de vôlei sentado, que faz a semifinal contra os EUA, às 13 horas. Quem vencer avança à final e já garante, ao menos, a medalha de prata.