Mari Gesteira conquista bronze para o ES nas Paralimpíadas de Paris
Atleta do Álvares Cabral, Mariana Gesteira Ribeiro conquistou nesta terça-feira a medalha de bronze nos 100m costas S9, para nadadoras com limitações físico-motoras
A nadadora Mariana Gesteira conquistou a segunda medalha para o Espírito Santo nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Ela ficou na terceira colocação na final dos 100m costas S9 (limitação físico-motora) e levou a medalha de bronze com o tempo de 1m09s27.
O ouro foi para a americana Christie Raleigh-Crossley, que ainda bateu o recorde paralímpico da prova com 1min07s92. A prata foi para a espanhola Nuria Marques Soto, com 1min09s24, apenas três centésimos mais rápida do que Mari.
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SEGUNDA MEDALHA DA NATAÇÃO
Foi a segunda medalha de um dos representantes do Espírito Santo no megaevento que acontece em Paris, na França. A primeira foi da também nadadora Patricia Pereira dos Santos, bronze no revezamento misto 4x50m livre 20 pontos na sexta-feira (30).
O bronze nos 100m costas foi a segunda das cinco provas que Mari vai competir em Paris. Na primeira, a atleta do Álvares Cabral foi finalista e ficou em sétimo lugar nos 50m livre, classe S10, com o tempo de 28s26. Ela ainda volta à piscina para nadar os 100m livre e os revezamentos 4x100 livre misto e 4x100 medley misto.
CARREIRA DE CONQUISTAS
Mariana Gesteira Ribeiro, 29 anos, é de Itaboraí (RJ), mas escolheu o Espírito Santo em 2020 para se desenvolver na natação paralímpica com o treinador Leonardo Miglinas. A medalha desta terça-feira foi a segunda da carreira dela em Jogos Paralímpicos, j´a que ela foi medalhista de bronze nos 100m livre nos Jogos de Tóquio-2021.
No ano passado, Mari conquistou quatro medalhas de ouro no Parapan de Santiago, no Chile: revezamento misto medley 34 pontos, 100m costas, 100m livre, revezamento misto livre 34 pontos.
Mariana nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação do sistema nervoso central que afeta a coordenação e equilíbrio. A atleta sempre praticou a natação e chegou a competir em provas até os 14 anos de idade, quando a doença se manifestou. Como tinha crises de desmaio, teve que se afastar das piscinas em 2009, voltando apenas em 2013, já na natação paralímpica.
VÔLEI SENTADO
Outro representante do Espírito Santo competiu nesta terça-feira em Paris. O capixaba Thiago Costa, 24 anos, natural de Vila Velha e considerado o melhor jogador de vôlei sentado ao País, defendeu a seleção brasileira da modalidade na vitória por 3 sets a 1 sobre a Ucrânia (25/17, 25/22, 22/25 e 25/20).
Thiaguinho jogou os quatro sets anotou 11 pontos, sendo o quarto maior pontuador da seleção brasileira na partida.
Com o resultado, o Brasil, que havia sofrido duas derrotas nas duas primeiras rodadas — para Alemanha (3 a 0) e Irã (3 a 0) — está fora da disputa por medalhas, mas vai disputar o quinto lugar contra o Cazaquistão, nesta quarta-feira (4), às 15 horas (horário de Brasília).