Corinthians é penta e capixaba é artilheira da Libertadores Feminina
Corinthians vence o Santa Fé, da Colômbia, por 2 a 0 e conquista a Libertadores pela quinta vez; capixaba Gabi Zanotti é a artilheirada competição
O Corinthians ampliou sua hegemonia no futebol feminino ao erguer o troféu da Libertadores pela quinta vez. O penta do torneio mais importante do continente foi conquistado com vitória por 2 a 0 sobre Santa Fé, da Colômbia.
A meio-campista Vic Albuquerque e a zagueira Érika, com um gol em cada tempo, definiram o triunfo na final, disputada no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai.
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Maior campeão continental, o time feminino do Corinthians conquistou o torneio de forma consecutiva pela primeira vez. As outras taças da equipe foram conquistadas em 2017, 2019 e 2021 e 2023.
Foi o terceiro título na temporada da equipe comandada por Lucas Piccinato e o 18º desde que o projeto do futebol feminino foi retomado em 2016. Entre os muitos troféus, além dos cinco da Libertadores, estão na galeria corintiana seis do Brasileiro, um da Copa do Brasil e quatro vezes o Paulistão.
ARTILHEIRA É CAPIXABA
Dos cinco títulos do Corinthians na Libertadores, quatro tiveram a participação da craque capixaba Gabi Zanotti. Ela foi campeã em 2019, 2021, 2023 e 2024.
Neste ano, a capixaba de 39 anos ainda foi a artilheira da Libertadores, com cinco gols marcados,
PREMIAÇÃO E CRÍTICAS
Pela conquista do título, o Corinthians vai receber a maior premiação da história da competição: 2 milhões de dólares (cerca de R$ 11 milhões).
O valor, porém, é quase irrisório se comparado à premiação que a Conmebol oferece nas competições masculinas. O campeão da Libertadores 2024, por exemplo, vai levar 23 milhões de dólares - R$ 130 milhões - e o vencedor da Sul-Americana, que pode ser o Corinthians, vai faturar 6 milhões de dólares (R$ 30 milhões).
As "Brabas" ainda deixaram a competição fazendo fortes críticas à Conmebol, com reclamações sobre mudanças às pressas na competição, disputada em 17 dias, gramados esburacados e ônibus detonados e velhos, como denunciou Gabi Zanotti, além estádios vazios e pouca atenção da entidade às jogadoras.
Na Libertadores, realizada em tiro curto, com partidas foram jogadas a cada três dias e em uma única sede, em Assunção, no Paraguai.