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VÍDEO | Torcedores do Peñarol incendeiam moto e brigam com policiais no Rio

Confusão com mais de 200 torcedores do Peñarol acontece na orla da praia do Recreio, no Rio; Peñarol enfrenta o Botafogo nesta quarta-feira pela Libertadores

Foto: Reprodução de TV

O caos tomou conta da orla da praia do Recreio, no Rio Janeiro, na manhã e início de tarde desta quarta-feira (23), quando cerca de 200 torcedores do Peñarol entraram em confronto com policiais militares do Rio de Janeiro.

O Peñarol enfrenta o Botafogo na noite desta quarta, pelo jogo de ida da semifinal da Libertadores.

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POLÍCIA VAI EXPULSAR DA CIDADE OS TORCEDORES

Os torcedores do time uruguaio botaram fogo em um ônibus e uma moto. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas nos veículos.

Também houve saques a comerciantes ambulantes e mesas e cadeiras de quiosques da praia foram quebradas e usadas como escudo e armas.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver dezenas de homens com pedaços de madeira e barras de ferro nas mãos e arremessando pedras e objetos em direção aos policiais e acertando também outras pessoas A Polícia Militar do Rio levou 200 baderneiros para a Cidade da Polícia e serão escoltados, por ordem do Governo do Rio, para fora da cidade.

“O Rio não é lugar de baderna. Determinei que as polícias prendam, levem para a delegacia e escoltem para fora do Rio de Janeiro os torcedores do Peñarol, que causam uma confusão generalizada na Zona Oeste. Já estamos levando para a Cidade da Polícia mais de 200 detidos”, afirmou o governador do Rio, Cláudio Castro.

VEJA O VÍDEO COM MOMENTOS DA CONFUSÃO:

PROBLEMA RECORRENTE

Esta não é a primeira confusão gerada por membros de torcidas organizadas do Peñarol no Rio. Em setembro deste ano, quando o time uruguaio enfrentou o Flamengo na fase de quartas de final da Libertadores, também houve brigas, só que na praia da Macumba.

Em abril de 2019, a confusão também foi grande, na praia de Copacabana, quando o Peñarol foi ao Rio para jogar novamente contra o Flamengo. O torcedor rubro-negro Roberto Vieira, de 56 anos, que morava no Espírito Santo, foi agredido com golpes de cadeira e garrafas na cabeça, ficou internado por 10 meses e morreu depois disso.