Zé Carlos, lateral da Seleção na Copa de 1998, morre aos 56 anos
O ex-lateral Zé Carlos, que fez carreira no São Paulo e chegou à Seleção Brasileira, morreu nesta sexta-feira (25) Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo
Zé Carlos, ex-lateral-direito que fez sucesso com a camisa do São Paulo e defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998, morreu nesta sexta-feira (25), aos 56 anos.
O jogador foi vítima de um enfarte fulminante em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo. A notícia foi confirmada pelo time do Morumbi em nota oficial.
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"O São Paulo Futebol Clube expressa suas mais sinceras condolências e se solidariza com os familiares, amigos e admiradores de Zé Carlos neste momento de profunda dor", escreveu o clube tricolor, pelo qual ele foi campeão paulista em 1998.
O QUE ACONTECEU
Zé Carlos estava hospedado na casa de uma sobrinha quando morreu. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a residência após os familiares estranharem o ex-jogador não acordar na manhã desta sexta. Ele foi socorrido e levado para uma unidade de Pronto Socorro no bairro Santo Antônio, onde os médicos constataram a morte.
O ex-jogador do São Paulo deixa uma filha de 8 anos, e um menino, de 16. A mãe das crianças, ex-companheira do lateral, lamentou a perda em publicação nas redes sociais. "Deixou o seu legado de simplicidade, um homem honesto, trabalhador, com um coração puro", escreveu.
QUEM FOI ZÉ CARLOS
José Carlos de Almeida nasceu em Presidente Bernardes, no interior paulista, em 14 de novembro de 1967. Após se destacar na Matonense, foi contratado pelo São Paulo na temporada 1997. Ele ficou na equipe tricolor até 2000, acumulando 72 jogos e dois gols.
As boas atuações com a camisa são-paulina renderam ao jogador o apelido de Super Zé. Ele chamou a atenção de Zagallo, que convocou o lateral para a Copa do Mundo de 1998, na França. Ele foi titular na semifinal da Copa de 1998, no empate por 1 a 1 com a Holanda, quando a Seleção passou nos pênaltis para a final, vencida pelo time anfitrião.
Zé Carlos passou ainda por Grêmio, Ponte Preta, Juventude, Portuguesa e Joinville, além de clubes de menor expressão do futebol paulista, como São José, Nacional, Marília e União São João. Ele encerrou a carreira em 2005, vestindo a camisa do Noroeste.