Esportes

Hamilton desfila por Interlagos com agasalho da Seleção Brasileira

Piloto inglês Lewis Hamilton, que tem título de cidadão brasileiro honorário, apareceu com agasalho da Seleção campeã do mundo em 1994 e vai usar capacete com a bandeira do Brasil e o Cristo Redentor

Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação/F-1

Cidadão brasileiro honorário, o piloto Lewis Hamilton fica sempre à vontade no Brasil e faz de tudo para agradar aos fãs no País. Nesta sexta-feira (3), ele chamou atenção ao chegar paddock do GP de São Paulo, em Interlagos, com o agasalho oficial da Seleção Brasileira utilizado na Copa do Mundo de 1994, ano que marcou o tetracampeonato do Brasil.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Na quinta-feira (2), o heptacampeão mundial chegou ao paddock vestindo um casaco com um desenho do tricampeão mundial Ayrton Senna. Já na prova de domingo, o piloto vai usar um capacete com as cores da bandeira do Brasil e, no detalhe, o Cristo Redentor desenhado sob a frase "Still we rise", ou "Nós nos levantaremos".

Contrato renovado

A Fórmula 1 e a Prefeitura de São Paulo chegaram a um acordo para estender o contrato para a realização do GP brasileiro no Autódromo de Interlagos até 2030. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, na presença do chefão da F-1, Stefano Domenicali, do prefeito Ricardo Nunes e do CEO do GP, Alan Adler.

"Quando tivemos conhecimento de que outras cidades estavam se candidatando para receber a Fórmula 1, tivemos um diálogo e estendemos o nosso contrato até 2030. Algo de suma importância para nossa cidade e nosso País", afirmou o prefeito.

Originalmente, o contrato com São Paulo para a realização do Grande Prêmio tinha validade até 2025. Ele havia sido assinado pelo então prefeito Bruno Covas, que morreu em 2021, vítima de câncer. Com o novo vínculo, Interlagos garante mais sete etapas no mais tradicional autódromo brasileiro.

"Estou muito feliz com este anúncio. Temos de lembrar do Bruno Covas, que assinou aquele contrato. Agora estamos passando para a segunda fase, junto com o Nunes e a prefeitura que fizeram um grande investimento pensando no futuro", ressaltou Domenicali.

O valor do "fee", taxa paga pela cidade à F-1 para receber o Grande Prêmio, é estimado em US$ 125 milhões (cerca de R$ 612 milhões, na cotação atual) pelo cinco primeiros anos. De acordo com Nunes, um valor equivalente será replicado pelo restante do vínculo com a Fórmula 1. A prefeitura também pagou R$ 100 milhões para o fundo de investimento Mubadala para promover a organização do GP pelos cinco anos iniciais.

LEIA TAMBÉM: La 12: torcida organizada do Boca que jurou guerra no Rio soma acusações e casos de violência