A fábrica não para! Amanda é o novo talento do ES na ginástica rítmica
Amanda Manente, de 13 anos, conquista suas primeiras medalhas pela seleção brasileira de ginástica rítmica e mantém a tradição do Estado na modalidade
A fábrica de talentos da ginástica rítmica do Espírito Santo não para. E novos nomes já surgem com potencial para manter a tradição capixaba de revelar atletas para a seleção brasileira e para o mundo da modalidade. Um desses novos rostos é o de Amanda Manente.
A jovem ginasta de apenas 13 anos já sentiu o gostinho de chegar à seleção brasileira e de subir ao pódio numa competição internacional.
VEJA TAMBÉM:
> Jovem capixaba é disputado por universidades dos EUA
> Vitória Va'a comemora 15 anos de vida com títulos no Estadual de Va'a
> Os desafios para Vitória receber uma etapa da Stock Car em 2025
TRADIÇÃO DO ES NA GINÁSTICA RÍTMICA
O Espírito Santo é um celeiro de talentos para a ginástica rítmica brasileira. Daqui saíram destaques como Tayanne Mantovanelli, primeira brasileira a conseguir uma medalha individual em Jogos Pan-Americanos com o bronze nas maças em Santo Domingo-2003; Natália Gaudio, hexacampeã brasileira e primeira brasileira a chegar a uma final de etapa da Copa do Mundo, ficando na quarta posição da fita em Portimão-2018; Emanuelle Lima e Francielly Machado, da seleção brasileira de conjunto nos Jogos do Rio-2016; e, mais recententemente, Deborah Medrado, Sofia Madeira e Geovanna Santos, todas com marcas importantes pela seleção brasileira.
Amanda Manente, mesmo tão jovem, já começa a seguir o caminho das demais. Ela integrou a seleção brasileira na Copa Sul-Americana, disputada no fim de semana em Santiago, no Chile. E foi medalhista de ouro na bola, nas maças e na disputa por equipes.
Sem tempo para descansar, treinou nesta segunda-feira (11) e viaja na terça (12) para João Pessoa (PB), onde vai representar o Espírito Santo nos Jogos da Juventude, competição que reúne cerca de quatro mil estudantes das redes pública e privada.
Amanda é uma das 158 atletas capixabas na principal competição estudantil do País e, lá, vai competir com meninas até cinco anos mais velhas.
“2024 está sendo o ano onde alguns dos meus objetivos estão sendo realizados! Minhas expectativas estão sendo cumpridas, então, é um sinal que estou no caminho certo, mas com muito a evoluir ainda”, conta Amanda
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA PELA SELEÇÃO BRASILEIRA
A primeira experiência pela seleção brasileira foi inesquecível para a jovem ginasta, que também é campeã brasileira no aparelho bola e vice-campeã brasileira geral na categoria até 13 anos.
“Muito feliz pelos meus resultados. Executei minha série da melhor forma possível, consegui mostrar esse trabalho incrível que minhas treinadoras têm comigo diariamente. Finalizei meu primeiro campeonato representando o Brasil com 100% de aproveitamento!”, vibra Amanda.
Técnica do Incesp, a ex-ginasta Gizela Batista é só elogios à jovem atleta do Incesp. E acredita que ela tem todas as condições de realizar os seus sonhos.
“Amanda é uma ginasta com muita disciplina, sobre os treinos, frequências, alimentação e tudo mais. Além da disciplina, ela é muito flexível e forte, as capacidades que a ginástica rítmica requer atualmente”, explica Gizela.
FONTES DE INSPIRAÇÃO
Amanda conta que se inspira na alemã Darja Varfolomeev, campeã olímpica no individual geral em Paris-2024. “Tive a honra de treinar com a técnica dela, Yulia Raskina”, lembra.
Mas ela tem também outra referência bem mais próxima: Geovanna Santos, a “Jojô”, sua colega de equipe no Instituto Capixaba Esportivo (Incesp) e ginasta da seleção brasileira de conjunto nas Olimpíadas de Tóquio-2021.
“Quem me inspira é a Darja Varfolomeev e a Jojô, que com muito esforço conseguiu realizar seus sonhos através do esporte! Alcançar uma Olimpíada é um sonho para todo atleta de alto rendimento e espero um dia, com muito treino e esforço, chegar lá!”, sonha Amanda.
VEJA TAMBÉM: DNA de campeões! Laisa segue os passos do irmão na marcha atlética