Como era previsto, os atletas quenianos mantiveram a hegemonia na disputa da edição de 2023 da São Silvestre ao dominarem as provas masculina e feminina. Feliz com o desempenho, Timothy Kiplagat afirmou, após triunfar nas ruas de São Paulo, que deixou a prova com a sensação de missão cumprida, já que havia prometido vencer a corrida logo em sua primeira participação nela.
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“Vim preparado e confiante para buscar o primeiro lugar e consegui o objetivo. Foi muito importante esse resultado. A prova foi uma preparação para meu próximo desafio, que é a Maratona de Tóquio, em março de 2024”, afirmou Kiplagat, estreante na prova.
O queniano contou ainda qual foi a estratégia que utilizou para conseguir abrir vantagem e ditar o ritmo da corrida e afirmou que conseguiu quebrar a ansiedade por fazer a sua estreia na São Silvestre.
“Nos primeiros quilômetros eu tive a chance de abrir distância e apertei o ritmo. Sabia que viriam trechos de subidas e descidas, então resolvi acelerar e administrar a vantagem nas partes mais planas. Estou muito feliz por ter vencido em minha primeira participação.”
Timothy Kiplagat, 30 anos, completou os 15km da prova em 44min52. Os seus compatriotas Emmanuel Bor e Reuben Longoshiwa chegaram em segundo e terceiro lugares, com 45min28 e 45min50, respectivamente. Com a vitória da Timothy, o Quênia aumentou a hegemonia na principal corrida de rua da América do Sul, com 16 vencedores
Bicampeã “sobra” na prova
Se Kiplagat arriscou suas passadas pelas ruas da capital paulista pela primeira vez, Catherine Reline começa a marcar o seu nome na história da prova ao emplacar um bicampeonato.
Ela largou bem, manteve um ritmo forte e liderou a São Silvestre de forma absoluta. Para se ter uma ideia da boa performance que a queniana apresentou na disputa, Reline cruzou a linha de chegada na avenida Paulista com quase 2min de diferença para a segunda colocada.
“Estou muito feliz em conquistar o primeiro lugar em mais uma São Silvestre. Eu me senti mais tranquila do que no ano passado. Talvez por eu já conhecer o percurso. Mantive um ritmo forte, administrei a boa vantagem que construí no trajeto, contei com o apoio das pessoas nas ruas. Espero repetir isso ano que vem”, disse a bicampeã de 21 anos.
Um bicampeonato entre as mulheres não acontecia desde 2015, quando a etíope Wude Ayalew Yimer foi a primeira colocada em 2014 e 2015.
Catherine Reline concluiu a prova em 49min54, enquanto Sheila Chelangat fez em 51min35 e Wude Ayalew Yimer, em 51min46s. A brasileira Felismina Vedohali completou a corrida em 55min12.
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