OPINIÃO | É só o começo? Botafogo mostra o caminho e vira referência
Campeão da Libertadores e com a mão na taça do Brasileirão, Botafogo faz história na era das SAFs e se coloca entre as maiores forças do futebol brasileiro
Na era das SAFs, o Botafogo é rei! O título inédito da Libertadores e a proximidade do título do Brasileirão na mesma temporada fazem da temporada 2024 a melhor da história do clube.
O clube de Garrincha, Nilton Santos, Heleno de Freitas, Didi, Jairzinho, Zagallo, Paulo Cézar Caju, Manga, Amarildo e tantos outros ídolos não só do Botafogo, mas do futebol brasileiro.
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Agora, nas bandeiras que a torcida estica nas arquibancadas, estarão John, Barboza, Marlon Freitas, Gregore, Almada, Luiz Henrique, Igor Jesus e todos os heróis da maior conquista da história alvinegra.
O Botafogo chegou! O "Bairro" como os adversários adoram provocar, mas que agora exibe efusivamente a "Estrela Solitária" que sempre foi motivo de orgulho para os "escolhidos".
OS CRAQUES FORA DE CAMPO
O Botafogo teve dois craques fora de campo, fundamentais para a conquista histórica. O primeiro é John Textor, que chegou ao futebol brasileiro fazendo barulho.
Passada a "fase falastrona" de acusaçoes sem provas, o americano se concentrou em reforçar o elenco e dar suporte ao trabalho da equipe. Dobrou a aposta e ganhou!
O segundo é o técnico Artur Jorge. Mais um treinador português que coloca seu nome nos livros do futebol brasileiro. Depois de Jorge Jesus, pelo Flamengo, e Abel Ferreira, pelo Palmeiras, ele é o terceiro português a comanhar um time brasileiro campeão da Libertadores nos últimos seis anos!
Detalhe: o Botafogo foi campeão com um jogador a menos desde o primeiro minuto de jogo! Que aula!
TOQUES RÁPIDOS
> A montagem do elenco do Botafogo foi simplesmente incrível. Às exceções de Luiz Henrique e Almada, os demais jogadores contratados não estavam no radar dos principais clubes do Brasil. Palmas para o scout do Fogão!
> Luiz Henrique é craque! Sim, ainda tem que evoluir muito. Mas joga demais e decidiu a Libertadores.
> Como é pobre taticamente o trabalho do Gabriel Milito no Atlético-MG. Um grande time no papel, mas que em campo só tem uma jogada: abertura pelos lados e cruzamento para área.