Apesar de existirem poucos estudos nacionais com corredoras, estima-se que uma em cada três jovens esportistas pode apresentar incontinência urinária (IU) ou perda urinária, principalmente aquelas que praticam atividades de alto impacto, como as corredoras.
A perda involuntária de urina tem origem no aumento da pressão intra-abdominal e no enfraquecimento do assoalho pélvico, formado por músculos, ligamentos e fáscias. Esses são responsáveis, sobretudo, por sustentar a bexiga, o útero e o reto. Durante a corrida, o impacto na região é de três a quatro vezes o peso corporal.
A idade tem relação?
Ao contrário do que se pensa, a incontinência urinária não é um problema associado apenas às mulheres mais velhas. A partir de 25 anos, mesmo sem ter filhos, pode ocorrer. Muitas mulheres têm barriga tanquinho, são fortes e resistentes, mas o assoalho pélvico é fraco. A perda de urina pode ocorrer não apenas durante a atividade física, mas também após a exaustão do treino, quando estão cansadas.
Apesar de ser frequente entre as corredoras, muitas não procuram ajuda por vergonha ou por acreditarem que é normal perder urina durante o exercício. Não é uma condição normal, mesmo em estágio leve, pois, mesmo não oferecendo risco, a incontinência urinária está associada à perda de qualidade de vida, redução no rendimento.
Tratamento
Tanto a prevenção, quanto o tratamento, em casos ainda não avançados, podem ser feitos pelo fortalecimento da musculatura pélvica, por meio de exercícios simples de contração e relaxamento dos músculos genitais.
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