A primeira taça do ano tem dono: o São Paulo. Em clássico disputado no Mineirão, em Belo Horizonte, o time tricolor levou a melhor sobre o Palmeiras nos pênaltis por 4 a 2, após empate sem gols no tempo regulamentar e faturou a Supercopa Rei. É a primeira vez que a equipe do Morumbi ergue a taça. O goleiro Rafael foi decisivo para o título, tendo defendido as cobranças de Murilo e Piquerez.
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A partida, praticamente em sua totalidade, mostrou rivais pecando pelo excesso de força e falta de criatividade. O Palmeiras esteve mais perto do gol ao longo do jogo, mas o São Paulo conseguiu equilibrar a partida com posse de bola. Uma Supercopa muito diferente das anteriores, que foram recheadas de gols. Dessa vez, as equipes decidiram não se arriscar e arrastaram o placar sem gols do primeiro ao último minuto.
No primeiro tempo, os dois rivais tiveram motivos para lamentar a ausência de seus dois principais jogadores. Endrick, do Palmeiras, está cedido à seleção brasileira que disputa o Pré-Olímpico na Venezuela. Lucas Moura, do São Paulo, não se recuperou de dores na coxa esquerda.
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A lentidão da partida não amenizou a temperatura do clássico. O Palmeiras teve chances de abrir o placar nos movimentos iniciais, mas Rafael cumpriu sua missão. Já o São Paulo apresentou dificuldades para trabalhar as jogadas com passes e privilegiou os lançamentos. As faltas foram mais comuns do que as finalizações, com distribuição de cartões pelo árbitro, especialmente para o elenco alviverde.
Weverton e Rafael viraram protagonistas do jogo. Palmeiras e São Paulo alternaram bons momentos na partida. Luciano, Nikão, Alisson, Rony, Veiga e Mayke estiveram perto de balançar as redes, mas goleiros e defensores apareceram na hora certa para impedir que a torcida comemorasse. Preocupados, os rivais não apresentaram seu melhor futebol na etapa inaugural e, por isso, o placar não saiu do zero.
No retorno do intervalo, o panorama se manteve. Nenhum dos times foi dono do jogo. O duelo ficou menos faltoso, com as equipes também distantes das metas. Nem mesmo as primeiras trocas feitas pelos treinadores surtiram o efeito desejado. São Paulo e Palmeiras pareciam viver um bloqueio criativo.
Nos pênaltis, Rafael pegou as cobranças de Murilo e Piquerez e decretou o São Paulo como supercampeão.
PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO
ESTÁDIO: MINEIRÃO
PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira
SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini
ÁRBITRO: Bráulio da Silva Machado (SC)
PÚBLICO E RENDA: Não disponíveis