Para o técnico do Mirassol, Ricardo Catalá, a expulsão do meia Juninho na parte inicial do segundo tempo foi determinante para a derrota para o Corinthians, por 1 a 0, neste domingo à tarde, pela semifinal do Campeonato Paulista. O time do interior, deixa a competição com sua melhor campanha.
“A arbitragem vê camisa e acabou sendo tendenciosa. A expulsão foi determinante para o resultado. Nós tivemos um lance parecido no jogo anterior do Corinthians contra o Bragantino e não houve a expulsão”, lamentou Catalã.
Segundo ele, ao ficar com dez jogadores, ele se viu obrigado a recuar o time. “Nós ficamos sem condições de competir diante de um time qualificado e jogando em sua casa. Tivemos que nos defender para tentar o contra-ataque. Ainda tivemos duas chances e acho que fizemos um jogo de superação”, completou.
No final, o técnico distribuiu elogios para seus jogadores. “Eles fizeram em campo tudo que estava planejado. Todos estão de parabéns porque se doaram ao máximo. Infelizmente, pelas circunstâncias, não tivemos êxito.”
O goleiro Kewin, que fez boas defesas durante o jogo, falou após o fim da partida. Na visão dele, jogar com um jogador a menos influenciou demais. “Com certeza (influencia a expulsão). A gente sabe da dificuldade que é jogar aqui contra o Corinthians. E aí quando você tem um homem expulso e eles já estavam praticamente buscando o resultado e com um homem a menos fica complicado mesmo”, disse o jogador em entrevista na saída do gramado.
De qualquer forma, o goleiro fez questão de enaltecer a campanha feita pelo Mirassol durante o Estadual, antes ou depois da paralisação. A equipe mirassolense teve um retrospecto equilibrado durante a primeira fase e avançou na vice-liderança do Grupo C, com 17 pontos. Nas quartas, fez o jogo de sua vida, ao eliminar o São Paulo, vencendo por 3 a 2, com dois gols de Zé Roberto e um de Daniel Borges.