Rio – O Rio receberá quase 1 milhão de pessoas na Copa do Mundo, que deverão injetar mais de R$ 1 bilhão na economia municipal, segundo estimativa da secretaria municipal de Turismo (RioTur). São esperados 400 mil visitantes estrangeiros, 450 mil turistas brasileiros e 18 mil jornalistas na cidade.
A cidade hospedará as seleções da Inglaterra, Holanda e Itália, além da maior parte da imprensa internacional, dos dirigentes da Fifa e dos 90 árbitros e assistentes que trabalharão na Copa. E o Maracanã será palco de sete jogos da competição, incluindo a grande final.
A RioTur estima em R$ 5,7 milhões os gastos com material informativo, sinalização e pessoal para receber os visitantes. Em toda a cidade, serão 31 postos de informações nos aeroportos, rodoviária, estações de metrô e BRT, no Maracanã e em bairros turísticos como Copacabana, Ipanema, Centro e Lapa.
Locais com grande circulação de visitantes (como estações de trem e metrô, pontos turísticos e o entorno do Maracanã) receberão 3.700 placas e adesivos de sinalização, com datas e horários dos jogos no Rio. A expectativa da RioTur é que tudo esteja pronto até 5 de junho, “para evitar desgaste” do material antes das partidas. A data também marcará o início do funcionamento do aplicativo Rio Guia Oficial (para celulares com sistemas operacionais iOS e Android) com informações sobre a cidade, principais pontos turísticos, bares, restaurantes e hotéis, além dos guias impressos (4,1 milhões de exemplares).
A imprensa terá três espaços para trabalhar no Rio: o International Broadcast Center (IBC), no Riocentro, na Barra, com capacidade para 18 mil jornalistas; o Presentations Studios, em Copacabana, que terá dez estúdios de emissoras de televisão de todo o mundo; e o Centro Aberto de Mídia (CAM), no Forte de Copacabana, para todos os profissionais credenciados.
PREPARAÇÃO – Os vendedores ambulantes do entorno do Maracanã também se preparam para receber bem os turistas. Misturando inglês e espanhol, Cláudio Silva, de 42 anos, está pronto para se comunicar com os visitantes estrangeiros para negociar seus produtos. “Sei falar algumas coisas do meu jeito. É o inglês Joel Santana. Por exemplo: uno é três reales, dois é cinco”, brincou.
Já Lourival Carvalho, de 43 anos, comprou um livro de inglês para aprender “os preços das mercadorias”. “Direta e indiretamente, trabalhamos com turismo. Então, temos que saber o básico, pelo menos, para ter uma comunicação com o turista. O mundo todo vem conhecer o Maracanã”, afirmou o vendedor.