Contratado durante a última Copa do Mundo, o uruguaio Carlos Sánchez rapidamente se transformou em um dos principais nomes do Santos e ajudou a tirá-lo da briga contra o rebaixamento e coloca-lo à beira da zona de classificação para a Libertadores. O jogador conseguiu atuando em uma função diferente da que está acostumado, como meia, deixando de lado sua forte característica de marcação e ajudando mais na criação.
“Gosto de ser o amador, sempre treinei e trato de cumprir quando o Cuca pede. Sempre vou me doar ao máximo. Somos uma equipe que joga muito bem, sempre tratamos de corresponder a cada jogo, sendo protagonista. Tenho que jogar como Cuca preferir, com raça, com disposição, deixando tudo em campo”, declarou nesta quarta-feira.
É com esse comportamento que Sánchez espera que o Santos dispute o clássico com o líder Palmeiras sábado, no Allianz Parque. Se o adversário precisa da vitória para se aproximar do título brasileiro, o time alvinegro pode entrar na zona de classificação para a Libertadores até com o empate.
“É uma grande motivação jogar contra o líder, cada semana se trabalha da mesma forma, com intensidade, alegria, mais que nada, porque sabemos que vivemos um grande momento e desfrutamos. No sábado, é concentração total no objetivo que é triunfar, porque é um clássico, importante para nós”, apontou o uruguaio.
Em meio a este momento decisivo no Brasileirão, porém, o jogador pode se tornar desfalque para o Santos por ter sido convocado para a seleção de seu país. Da última vez que isso aconteceu, ele foi dispensado pelo técnico Óscar Tabárez. Perguntado sobre a possibilidade de isto se repetir, Sánchez preferiu não opinar.
“É complicado, não depende de mim estar convocado ou não. E estar na seleção é um prêmio por tudo que venho fazendo, não é menos importante, para mim ambas as coisas são muito importantes. Se for confirmada minha convocação, vou desfrutar deste prêmio, mas se ficar, vou fazer meu trabalho, sempre pensando na equipe”, limitou-se a comentar.