O São Paulo venceu o Corinthians nos pênaltis por 4 a 3, neste sábado (15), no MorumBis, e conquistou o título inédito da Supercopa Feminina. A conquista das Soberanas saiu após o empate em 0 a 0 no tempo normal e interrompeu a hegemonia das Brabas, que havia vencido as três primeiras edições da competição.
Robinha fez o gol do título, após o Corinthians desperdiçar duas das cinco cobranças de pênaltis.
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Premiação recorde
Na final, a CBF destinou uma premiação recorde para a Supercopa Feminina: R$ 1,2 milhão, valor 20% superior ao distribuído na edição de 2024, quando a entidade pagou R$ 1 milhão.
Desta vez, o São Paulo irá faturar R$ 700 mil e o Corinthians, R$ 500 mil. A CBF aumentou também as cotas para todos os participantes da competição.
Arthur Elias presente
O treinador da seleção brasileira feminina, Arthur Elias, acompanhou a decisão no MorumBIS e participou da cerimônia de premiação às finalistas. Ele e sua comissão técnica se preparam para anunciar a convocação para os amistosos com os Estados Unidos, em abril, fora de casa.
Campanha São-paulina
Para chegar à decisão, as Soberanas golearam o Sport nas quartas de final por 4 a 0, na Ilha do Retiro, no Recife (PE), com gols de Giovanna Crivelari, Bia Menezes, Karla Alves e Bruna Calderan. Na semifinal, derrotaram o Flamengo por 1 a 0, com gol de Kaká, na Vila Belmiro, em Santos (SP). Já o Corinthians passou pelo Grêmio por 3 a 0, em Porto Alegre, e depois pelo Cruzeiro por 1 a 0.
Os resultados credenciaram o São Paulo a ter a melhor campanha da Supercopa e, por isso, foi o mandante na final.
Como foi a final da Supercopa Feminina
A decisão da Supercopa Feminina foi decidida em jogo único. Na primeira etapa, duas equipes buscaram o ataque, mas pecavam nas finalizações. O Corinthians articulava melhor as jogadas, enquanto o São Paulo buscava opções pelo lado do campo.
No primeiro minuto do segundo tempo, em um ótimo ataque do São Paulo, Dudinha surgiu diante da goleira Letícia, que tocou na atacante rival dentro da área. A jogada prosseguiu, mas a árbitra Thayslane de Melo Costa foi chamada pelo VAR para rever o lance. Após a consulta, o pênalti foi marcado. Camilinha bateu mal, e a goleira Letícia defendeu.
O São Paulo pressionava a saída de bola do Corinthians e criou chances, mas errava muito no último toque. Já nos acréscimos, o São Paulo chegou a marcar com Karla Alves, que entrou no segundo tempo, e tocou na saída da goleira. O gol, porém, foi anulado por impedimento.
Nos pênaltis, Vic Albuquerque, do Corinthians, e Aline Milene, do São Paulo, desperdiçaram as cobranças. Na quinta tentativa corinthiana, Gisela Robledo chutou para fora, e Robinha, em seguida, converteu e marcou o gol do título são-paulino. O título inédito foi testemunhado por cerca de 9.000 pagantes no MorumBis.
Escalações
São Paulo: Carlinha; Bruna Calderan, Kaká, Day Silva e Bia Menezes (Carol Gil); Robinha, Aline Milene e Camilinha (Karla Alves); Dudinha (Kesia Senna), Giovanna Crivelari (Duda Serrana) e Isa Guimarães (Maressa). Técnico – Thiago Viana.
Corinthians: Lelê; Paulinha (Andressa Alves), Mariza, Thaís Regina e Tamires (Juliete); Thaís Ferreira, Yaya (Carol Nogueira), Duda Sampaio (Gisela Robledo) e Vic Albuquerque; Gabi Zanotti e Ariel Godoi (Letícia Monteiro). Técnico – Lucas Piccinato.