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São Paulo tenta lucrar com sistema de compra online

Chamado de "Busca São Paulo", o serviço permite que o consumidor procure qualquer tipo de produto e compare os preços entre diversas empresas.

São Paulo – Disposto a criar novas ferramentas para aumentar a arrecadação, o São Paulo lançou nesta quarta-feira um serviço de compras online que dará 10% ao clube de todas as mercadorias comercializadas. Para isso, o torcedor precisa acessar o site através da página oficial do clube.

Chamado de “Busca São Paulo”, o serviço permite que o consumidor procure qualquer tipo de produto e compare os preços entre diversas empresas. Quando comprar o produto, o torcedor automaticamente garante que o clube receba 10% do valor negociado. Segundo o presidente Carlos Miguel Aidar, o São Paulo pode lucrar até R$ 120 milhões por ano com a iniciativa, já utilizada por alguns clubes na Europa. O valor, segundo o dirigente, será utilizado para investir no clube e em reforços.

“O São Paulo tem um mercado potencial de 4,7 milhões no Facebook e 2 milhões pelo Instagram e Twitter. O São Paulo tem 8,1% dos torcedores do Brasil, segundo institutos de pesquisa, o que representa cerca de 16 milhões de pessoas. Imagina se esse público passasse diretamente pelo site do São Paulo para comprar todos esses produtos”, afirmou o presidente.

Renan Lemos Villela, que será responsável por criar a mecânica de funcionamento do serviço no site do São Paulo, cometeu uma gafe ao errar duas vezes o nome do clube e chamá-lo de “Esporte Clube São Paulo”. Na primeira vez, se desculpou e chamou o clube da maneira correta. Na segunda, passou em branco.

“Queria agradecer o Sport Clube São Paulo”, começou, para ser interrompido pelo diretor de marketing Ruy Barbosa. “São Paulo Futebol Clube!”, disse, visivelmente desconfortável. Renan se desculpou, falou o nome certo e errou em seguida. “É muito importante para um time como o Sport Clube São Paulo receber uma ferramenta como essa, inovadora no mercado”.

Para Aidar, o clube pode começar a lucrar rapidamente quando a ferramenta estiver no ar, em cerca de dez dias. “A ideia é arrecadar até R$ 120 milhões, que é o melhor cenário hoje. A internet tem um crescimento geométrico e isso faz com que você tenha a perspectiva desse número ser mais bem avaliado. Esperamos até o fim do ano ter uma receita de até R$ 80 milhões, mas sou um otimista e nossa expectativa é muito positiva.”