Rio – Há mais de 10 anos morando na Europa, a ponta Alexandra, melhor jogadora de handebol do mundo em 2012, é só um espelho do que é a atual seleção brasileira feminina da modalidade, formada por atletas que há muito tempo estão fora do País. Treinando no Rio em preparação para dois amistosos contra a Noruega, o time campeão mundial aproveita para sentir um pouquinho o que será os Jogos Olímpicos do ano que vem.
“É engraçado para quem, como no meu caso, mora fora do País, e fica um pouco distante do que está acontecendo aqui, pois quando colocamos o pé no Brasil já começamos a ter contato com os fãs e entender melhor o que está por vir”, comenta a jogadora Alexandra.
Outra que vive situação semelhante é a pivô Dani Piedade, uma das primeiras brasileiras a assinar com o Hypo, da Áustria, ainda em 2002, dois anos antes de Alexandra. A campeã mundial atualmente joga na Hungria e já se imagina disputando a Olimpíada no Rio.
“São menos equipes para disputar as medalhas, então, acredito que a pressão para o Brasil que estará dentro de casa, vai ser muito maior. Para o atleta, saber que a família vai estar na arquibancada, ter aquilo de querer fazer o melhor, muitas vezes ajuda e outras não. Temos sempre que pensar positivo, focar nos nossos objetivos e, cada vez mais, diminuir os erros.”