Poucas horas depois de a seleção masculina perder na Liga das Nações de Vôlei (VNL), a seleção brasileira feminina não decepcionou e salvou o dia do Brasil na competição. Em Bangcoc, as brasileiras superaram a anfitriã Tailândia por 3 sets a 0, com parciais de 21/25, 20/25 e 23/25, nesta quinta-feira (20), e avançaram às semifinais.
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O Brasil volta à quadra no sábado (22), às 10h30, pelo horário de Brasília, para enfrentar o Japão. Curiosamente, a equipe japonesa também será adversária da seleção na fase de grupos da Olimpíada de Paris/2024, segundo sorteio realizado na quarta-feira.
O resultado contra a Tailândia ampliou a série invicta do Brasil, agora com 13 vitórias em 13 jogos.
Esta é a quinta vez que o Brasil chega às semifinais em seis edições do VNL. Elas chegaram à final três vezes, terminando como vice-campeões em 2019, 2021 e 2022.
“Foi um jogo muito difícil, exatamente como esperávamos. A Tailândia estava jogando em casa, sem pressão, sorrindo o tempo todo… Tentamos manter a concentração. Nunca desistimos nos momentos difíceis, principalmente no terceiro set. É disso que precisamos, de 14 jogadoras prontas!”, comemorou Gabi.
EQUILÍBRIO EM QUADRA
Nesta quinta-feira, Zé Roberto encerrou o período de testes na seleção e mandou à quadra sua equipe titular: Roberta, Rosamaria, Gabi, Ana Cristina, Thaisa e Carol, além da líbero Nyeme.
A equipe brasileira levou um susto no set inicial, diante do forte ritmo imposto pela equipe tailandesa, no embalo da sua torcida. Assim, o primeiro set foi marcado por inesperado equilíbrio até que o Brasil despontou na reta final da parcial.
O segundo set foi de domínio brasileiro desde os primeiros pontos. Gabi liderava a equipe, diante da queda de rendimento da Tailândia, que já não exibia mais a empolgação do começo da partida. Sem dificuldades, o Brasil fechou a parcial e fez 2 sets a 0 no confronto.
Parecia que o terceiro set seria apenas uma questão burocrática, diante da apatia tailandesa. Mas não foi o que aconteceu. As anfitriãs não desanimaram e mantiveram o duelo apertado até 21/21. Viraram para 23/21 e exigiram mais suor das brasileiras, que fecharam a partida com um bloqueio.