Depois de uma estreia tranquila, a seleção brasileira masculina de basquete enfrentou seu maior desafio no Grupo G do Mundial, nesta segunda-feira. E, apesar dos esforços em quadra, a equipe nacional foi derrotada pela favorita Espanha por 96 a 78, em Jacarta, na Indonésia.
O time espanhol é um dos principais da Europa, com dois títulos mundiais, incluindo o último, disputado em 2019, na China. Os europeus somam agora duas vitórias, lideram a chave e já estão classificados para a próxima fase. Já o Brasil, com uma vitória e uma derrota, tentará confirmar a vaga em seu último jogo na chave.
Os brasileiros voltam à quadra na quarta-feira, às 6h45 (horário de Brasília), para enfrentar a Costa do Marfim. Além de buscar avançar no Mundial, a seleção quer garantir a vaga olímpica ao longo da competição.
“A diferença no jogo esteve nos rebotes ofensivos e pontos em segunda chance. Eles tiverem 22 pontos em erros nossos e isso com uma equipe contra a Espanha, faz muita diferença. Nossa defesa não encaixou. Conseguimos algumas cestas fáceis, mas eles tornaram difícil o nosso jogo. Não fomos muito bem”, analisou o técnico do Brasil, Gustavo De Conti.
O Brasil não pôde contar com Raulzinho, que sofreu uma ruptura do tendão patelar do joelho direito durante o terceiro quarto da estreia e não defenderá mais a equipe na competição. Georginho foi o seu substituto, formando o time com Yago, Léo Meindl, Bruno Caboclo e Tim Soares.
Com esta mudança, o Brasil fez seu melhor quarto da partida logo no início do confronto. Foram os momentos de maior equilíbrio do duelo. Mesmo saindo atrás no placar, o Brasil buscou o empate em 14/14, virou o placar e terminou o quarto inicial com ligeira vantagem no marcador: 22/21.
Mas a situação desandou no segundo período. Os espanhóis cresceram em quadra e abriram 10 pontos de vantagem. Alberto Diaz e Rudy Fernandez foram os destaques da equipe europeia, que assumiu a liderança para não perder mais até o fim do jogo.
No terceiro quarto, a Espanha sustentou a vantagem, apesar da reação brasileira. A seleção chegou a reduzir a desvantagem no placar para apenas cinco pontos. O time nacional parou nos erros nas insistentes tentativas de três pontos. E logo a Espanha exibia 79/62 no marcador.
No quarto final, os favoritos souberam administrar a boa vantagem estabelecida em quadra e ainda ampliaram a frente, sem sofrer sustos.