O que era esperado vai mesmo acontecer e o técnico Tite já tem até data para a sua estreia pelo Flamengo. O treinador da Seleção Brasileira nas duas últimas Copas do Mundo disse “sim” à proposta do clube e o anúncio oficial da sua contratação depende apenas de detalhes do contrato.
Tite, que disse em outras entrevistas que não gostaria de trabalhar em clubes em 2023, voltou atrás na sua decisão. E já aceita assumir o time rubro-negro neste mês. Sua chegada deve acontecer durante a paralisação do Brasileirão para a Data-Fifa, que começa no dia 9. Foi um pedido do treinador, que quer aproveitar a pausa para conhecer melhor o elenco e começar a mostrar as suas ideias.
Dessa forma, a estreia de Tite pelo Flamengo deve acontecer contra o Cruzeiro, no dia 19, no MIneirão, pela 27ª rodada do Brasileirão. Curiosamente, chegando somente na Data-Fifa, Tite “foge” de um confronto contra o Corinthians, clube pelo qual fez história com o título mundial em 2012 e que, na semana passada, também tentou a sua contratação — Flamengo e Corinthians se enfrentam no próximo sábado (7), na Neo Química Arena.
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Tite vai assinar contrato até dezembro de 2024 e chegará ao Flamengo junto da sua comissão técnica, formada por três auxiliares técnicos e um preparador físico. O técnico terá carta branca para iniciar o processo de reformulação do elenco para a próxima temporada. Porém, também terá a responsabilidade de garantir o Fla na Libertadores do ano que vem.
Para isso, o time precisa se manter, pelo menos, entre os seis primeiros colocados no Brasileirão. Hoje, a equipe rubro-negra é a quinta colocada, com 43 pontos, a nove pontos do Botafogo, que é o líder isolado, a com três pontos de vantagem para o Atlético/MG, o primeiro time fora da zona de classificação para a Libertadores.
Rescisão à vista para Sampaoli
O técnico Jorge Sampaoli assinou nesta terça-feira (3) a sua rescisão contratual com o Flamengo. Demitido há uma semana, o treinador vai receber a multa de 1,8 milhão de euros (cerca de R$ 10 milhões) à vista.
Com esse valor, o Fla se aproxima da marca de R$ 50 milhões gastos em rescisões desde a saída de Jorge Jesus, em 2020.