A eliminação na Liga Europa nesta quinta-feira acabou com as pretensões do técnico Arsène Wenger levantar um troféu em sua última temporada no Arsenal após 22 anos. Logo depois da derrota por 1 a 0 para o Atlético de Madrid, fora de casa, ele disse “estar muito triste e muito desapontado pela queda”.
“Também estou muito frustrado. Quando você é eliminado de uma competição com um desempenho como o que tivemos nesses 180 minutos, é difícil de aceitar. Agora o clube tem um tempo para pensar no que fazer para a próxima temporada”, afirmou
O treinador agora terá mais três jogos pelo Campeonato Inglês antes de encerrar seu longo ciclo no clube londrino. O Arsenal também já não tem chances de garantir vaga para a Liga dos Campeões, pois ocupa a sexta colocação na tabela a 14 pontos do G4.
Apesar de não ter motivos para comemorar, Wenger também afirmou nem tudo pode ser descartado. “Há bons ingredientes que podem ser aproveitados. Esses jogadores têm qualidade e adicionando mais algumas coisas no verão, terão ingredientes para serem bastante competitivos no próximo ano”, prosseguiu.
SÓ POR MILAGRE – Wenger lamentou a lesão do zagueiro Laurent Koscielny e espera que o exame que será realizado nesta sexta-feira surpreenda os médicos, que suspeitam do rompimento no tendão de Aquiles.
“Não parece ser boa coisa. Você pode sempre esperar por um milagre na ressonância, o que pode acontecer, mas os primeiros sinais não foram muito bons. Tenho um pouco de precaução para confirmar o que de fato aconteceu sem a comprovação clínica.”
Caso a lesão seja confirmada em exame, Koscielny desfalcará a seleção francesa na Copa do Mundo, que começa daqui 42 dias. “Se for mesmo uma ruptura, não há a menor chance de se recuperar a tempo. Vamos esperar.
Com cinco minutos de partida, Koscielny se machucou sozinho, fora do lance de bola. Ele precisou ser retirado de maca e deixou o campo chorando. A partida ficou paralisada por cerca de cinco minutos por conta da grave lesão.