Depois de investir quase R$ 60 milhões em automação e em melhorias de processos na produção, o Frigorífico Frisa – empresa natural de Colatina, no Norte do estado e uma das pioneiras na exportação de carne bovina no Brasil – vem apostando alto em automações e otimizações de processos que geram mais produtividade. A meta, segundo a empresa, é ampliar o faturamento em 30% em relação ao ano passado, superando os R$ 4 bilhões em 2025.
Hoje, 60% do negócio é representado pelas exportações
Com um rebanho de 110 mil bovinos em regime de confinamento e parcerias com cerca de 2700 pecuaristas, o Frigorífico Frisa tem capacidade para abater 1.880 bois por dia. Os investimentos na ordem de R$ 60 milhões, que estão em curso desde o segundo semestre do ano passado,
Marcos Flávio Teixeira Pereira, diretor de originação e relações institucionais da empresa, explica que, na última semana, executivos do Frisa foram buscar inspiração em regiões que são referência mundial na produção de carne bovina: os estados do Texas e do Colorado, nos Estados Unidos. Eles estão visitando frigoríficos, centros técnicos, universidades e confinamentos em busca de conhecer tecnologias, equipamentos e sistemas de manejo do gado que assegurem mais produtividade.
“Todos os investimentos estão norteados em dois pilares: rentabilidade, por meio de linhas novas para aumento de produtividade, e automação. O novo maquinário é capaz de fazer mais de 100 toneladas de bife de hambúrguer por dia em Colatina, por exemplo, e também foi responsável por um aumento de 100% da capacidade produtiva da nossa área de presuntaria”, explica.
Desta produção, cerca de 60% é destinada ao mercado externo. Atualmente, o Frisa exporta para mais de 60 países – os principais destinos são China, Estados Unidos, Argélia, Emirados Árabes, Chile e Uruguai. A lista também conta com países mais ‘exóticos’, como o Uzbequistão.