A Escola Americana de Vitória vai investir R$ 30 milhões na primeira fase de desenvolvimento do seu segundo campus em um terreno de 43 mil metros quadrados do Aeroporto de Vitória. A primeira unidade da escola foi inaugurada há cinco anos em um espaço anexo ao Clube Álvares Cabral e abriga todas as séries escolares. Na nova configuração, a unidade do Aeroporto vai atender as turmas dos anos finais do Ensino Fundamental e as turmas do Ensino Médio. O campus original, que terá cinco novas salas até 2024, passará a abrigar turmas de ensino infantil e fundamental dos anos iniciais. Entenda a seguir os detalhes do investimento.
Investimento de R$ 30 milhões foi realizado com recursos próprios
A primeira fase das obras do campus Aeroporto, que contempla uma área construída de 6,7 mil m², começa ainda neste mês e será concluída em 12 meses. Nesse prazo, a projeção é que as primeiras turmas começam a frequentá-lo a partir do ano letivo de 2025. Na primeira fase, serão 21 novas salas, incluindo um Laboratório de Ciências, um Laboratório de Design e uma Sala de Artes. Haverá também um complexo esportivo com campo de futebol, quadras poliesportivas cobertas, quadras de tênis, e quadra de areia. Um Masterplan já está pronto para a segunda fase do projeto, que será desenvolvida na área restante do terreno. Com os dois campus em plena atividade, a Escola Americana de Vitória pretende chegar à marca de mil alunos, sendo cerca de 500 em cada unidade. Hoje, o campus Álvares já caminha para a sua capacidade máxima. A área foi arrendada pela Zurich Airport, que detém a concessão do Aeroporto de Vitória, pelo prazo de 50 anos, que pode ser prorrogado. Apesar de a concessão do terminal ter a duração de 30 anos, a administradora pode realizar concessões por um período maior do que esse para empreendimentos de saúde e educação. O investimento na primeira fase de desenvolvimento do campus Álvares será de R$ 30 milhões. Esse valor será investido pelo mantenedor da Escola Americana e presidente do Grupo Buaiz, Americo Buaiz Filho, com recursos próprios. “Chegamos à conclusão que esse funding deveria vir dos nossos recursos na pessoa física para que não ficássemos com comprometimento de ter um retorno financeiro na lógica das demais empresas do Grupo e dos fundos de investimento. Recebemos proposta de fundos mas optamos por não aceitá-los para manter a identidade do projeto e garantir que siga uma trajetória de construir legado”, afirma Americo Buaiz Filho. Questionado sobre a possibilidade de outros investimentos na área de desenvolvimento do Aeroporto, Americo Buaiz afirma que o Grupo vai continuar estudando novas possibilidades, mas não deu detalhes sobre novos projetos.