A Campo Forte, concessionária de tratores, máquinas de construção e mineração autorizada da marca LS Tractor, fechou com exclusividade uma nova parceria e representação comercial com a TDI Máquinas, fornecedora da colhedora de café conilon com motor Perkins 1104. A marca pertence ao Grupo Nanuque, que atua no ramo de motocicletas e concessionárias Honda. Com unidades na Bahia e Espírito Santo, a Campo Forte está com planos de expansão em andamento. Estão previstas duas novas unidades, em Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, e em Capelinha, Minas Gerais. Somados, os investimentos chegam a R$ 20 milhões na ampliação dos negócios.

Com expansão, a meta é aumentar as vendas em 40%

Com matriz em Teixeira de Freitas, na Bahia, e uma filial de Linhares, no Espírito Santo, a Campo Forte tem planos de expansão em andamento. A unidade de Venda Nova do Imigrante está prevista para ser inaugurada em janeiro de 2024. Além disso, o grupo pretende expandir em Minas Gerais, com a inauguração da unidade em Capelinha. Com a abertura das duas unidades, a empresa estima que o volume de vendas de tratores e equipamentos agrícolas cresça em até 40%. As regiões do Espírito Santo e Minas Gerais foram escolhidas por serem grandes produtoras de café. A Campo Forte é uma concessionária local autorizada da marca LS Tractor, que é a maior fabricante de tratores da Coréia. Nesta semana, a concessionária fechou exclusividade em uma nova parceria com a TDI Máquinas, fornecedora da colhedora de café conilon com motor Perkins 1104, que tem o diferencial de não danificar a planta. O produtor capixaba já reconhece a colhedora. Em 2023, 30 máquinas foram utilizadas para a colheita do conilon no estado e os resultados foram satisfatórios. Para Carlos Carvalho, diretor da Campo Forte, a parceria chega em um momento relevante de expansão do grupo. “A colhedora já tem eficácia comprovada e garantida. Teremos exclusividade na venda, e os produtores de café do nosso estado estarão muito bem servidos a partir de agora. Essa parceria é um marco histórico para o nosso negócio, uma vez que a máquina é essencial para a colheita do café conilon”, afirmou Carvalho. A colheita mecanizada possibilita diminuir o tempo do trabalho, liberando a planta para recuperação e nova florada. Além disso, reduz em 30% os custos em relação à colheita manual. O equipamento é mais leve do que os convencionais, causando menos compactação no solo e pode ser utilizada em terrenos com desníveis de até 30% de inclinação. De acordo com o gerente regional da TDI, Adalíndio Pontes, a colhedora foi muito bem aceita no Espírito Santo e na Bahia e aposta na receptividade dos capixabas. “Acreditamos muito nessa parceria e com certeza faremos bons negócios”, disse.

Stefany Sampaio
Stefany Sampaio Colunista
Colunista
Stefany Sampaio revela o universo do agronegócio capixaba, destacando dados, histórias inspiradoras, produtores e os principais acontecimentos do setor.