No coração do semiárido nordestino, uma iniciativa capixaba tem levado desenvolvimento econômico, social e educacional e impactado a vida de milhares de pessoas: o Instituto Água Viva, que tem por trás a família Torres – mesma fundadora da gigante Fortlev. Desde 2015, o projeto já impactou quase 180 mil pessoas em quatro estados nordestinos – Bahia, Pernambuco, Piauí e Paraíba – atuando em diversas frentes, desde a perfuração de poços para acesso à água até projetos educacionais e esportivos. Conheça.
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Projeto investe cerca de R$ 10 milhões por ano no sertão nordestino
Fundado em 2015 pela família Torres – a mesma fundadora da Fortlev, empresa capixaba que oferece soluções para armazenamento de água, tubos e conexões – o Instituto Água Viva se consolidou como um dos principais agentes de impacto social na região, atuando em diversas frentes, como acesso à água potável, saneamento, educação, cultura e esporte.
Um dos pilares do instituto é garantir o acesso à água potável, um dos principais desafios do semiárido. Desde sua criação, já foram perfurados 120 poços, além da instalação de sistemas de tratamento que garantiram água potável e banheiros sustentáveis nas regiões atendidas. A iniciativa também gera impacto financeiro: a economia com transporte de caminhões-pipa para abastecimento das regiões atendidas foi de aproximadamente R$ 2,6 milhões por ano.
Além da infraestrutura básica, o Instituto Água Viva investe no futuro das novas gerações por meio da educação e já atendeu mais de 7 mil alunos em seus programas educacionais.
A alfabetização é um dos destaques da iniciativa, com 2.693 alunos inseridos no programa até 2024. Outros projetos de formação incluem cursos de dança (1.312 alunos), musicalização (2.611 alunos) e inclusão digital (1.044 alunos), ampliando o acesso à cultura e à tecnologia para populações que historicamente enfrentam dificuldades de acesso a esses recursos. Também foram criadas 125 escolas de esportes nas regiões atendidas.
Outra frente do projeto, a de empreendedorismo social, conta com 16 projetos e já beneficiou mais de 11 mil pessoas nas comunidades sertanejas – possibilitando que a comunidade aprenda novas profissões, como costura, perfuração de poços artesianos para criação de hortas comunitárias, hidroponia, plantação de hortaliças e morango e fábrica de chinelos, brinquedos e violão.
Para colocar tudo isso de pé, junto a apoiadores – entre eles, mais de 15 empresários capixabas –, o projeto investe cerca de R$ 10 milhões por ano e já beneficiou diretamente quase 180 mil pessoas. Atualmente, o Instituto está presente em 60 municípios de quatro estados – Bahia, Pernambuco, Piauí e Paraíba – e a meta é ampliar ainda mais esse alcance.
“Hoje, atuamos no principal bolsão de pobreza do Brasil, levando infraestrutura, educação e oportunidades para famílias que antes viviam em condições extremas de vulnerabilidade. Mas a ideia, sem dúvidas, é expandir e transformar mais vidas em outras comunidades locais. Nosso grande sonho é que, onde houver uma unidade produtiva da Fortlev, também exista uma base social do Instituto Água Viva”, afirma Carlinston Pereira, CEO do IAV.
Uma das novas bases já têm data para ser inaugurada: o município de Casa Nova, na Bahia, ganhará uma unidade do IAV a partir de abril deste ano.
“Para essa nova base, contamos com o apoio de sete empresários capixabas para criar uma unidade que atenderá mais de 700 crianças. Agora, queremos levar o projeto para mais locais e, quem sabe, mais estados. Estamos trabalhando nisso para garantir que as novas gerações tenham um futuro com mais oportunidades”, completa o CEO.