Localizado em Presidente Kennedy, no Sul do estado, o Porto Central – que anunciou o início das obras em dezembro de 2024, após mais de 10 anos de sua concepção – assinou um contrato com a gigante norueguesa Equinor para operações de transbordo de petróleo no terminal de granéis líquidos do complexo portuário. O complexo portuário, que promete ser um dos maiores da América Latina, terá um investimento total de R$ 16 bilhões – sendo R$ 2,6 bilhões destinados à primeira etapa das obras.
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Operações devem ser iniciadas até dezembro de 2027, segundo direção do porto
Com a construção anunciada em 2012, o Porto Central foi planejado para acomodar terminais e indústrias multipropósitos, incluindo movimentação e armazenagem de granéis líquidos e sólidos, grãos, fertilizantes, minerais, contêineres, cargas gerais, gás natural, apoio offshore e estaleiros. O projeto do complexo portuário abrange uma área de dois mil hectares, com profundidades marítimas de até 25 metros e 54 berços.
Segundo a direção do empreendimento portuário, ele estará apto a receber “os maiores navios do mundo” desde a sua primeira fase. O cronograma da primeira fase do porto prevê a conclusão das obras até meados de 2027, com início das operações em dezembro do mesmo ano.
O terminal será dedicado ao transbordo de petróleo entre navios (ship-to-ship) para operações com embarcações de grande porte, como os Very Large Crude Carriers (VLCCs) – tendo capacidade licenciada na Fase 1 para até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia.
A primeira empresa a ser anunciada foi a multinacional norueguesa Equinor, que atua há mais de 20 anos no Brasil, em bacias como a de Campos e a de Santos. O contrato visa operações de transbordo de petróleo no terminal de granéis líquidos do Porto Central, incluindo operações de transferência de petróleo entre navios (conhecida como “Ship-to-Ship” ou “STS”).
A finalização da última fase e a execução de todas as operações do complexo portuário estão previstas para até 2040.