A maior distribuidora de frutas, legumes e verduras do Espírito Santo — Extrafruti — está investindo para suportar o crescimento projetado para os próximos anos. A empresa, que atende dois dos principais grupos varejistas no Espírito Santo, Extrabom e Carone, além de outras redes em estados vizinhos, encerrou o ano passado com faturamento de R$ 306 milhões e deve fechar 2022 com mais de 30% de crescimento, receitando R$ 405 milhões. O maior investimento é a construção de uma nova sede em um terreno de 60 mil metros quadrados em Viana em parceria com o banco BTG Pactual. Entenda. Acompanhe Mundo Business no Instagram
Distribuidora vai se mudar para terreno de quase 60 mil m2 em Viana
Já no limite da capacidade operacional de seu atual centro de distribuição, a Extrafruti contratou o BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, para construir seu novo galpão, que destravará o crescimento da empresa nos próximos anos. A obra de R$ 60 milhões será financiada por um fundo de investimento privado administrado pelo BTG e as instalações serão equipadas com recursos próprios– um gasto que vai ficar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. A distribuidora está deixando um terreno à beira da BR-101 em Viana que ocupa 23 mil m2, sendo 4,4 mil m2 de galpões construídos. A casa nova terá 60 mil m2 e 12 mil m2 de galpões refrigerados, que são importantes para aumentar a durabilidade dos produtos estocados. Quem também vai ganhar espaço é a indústria própria de produtos minimamente processados, nome dado para as frutas que são cortadas ou raladas e vendidas em embalagens. Esse setor vai dobrar de tamanho. “Nos momentos de pico temos hoje 600 pallets ocupados, na sede novas teremos 5 mil posições antes de verticalizar a estocagem. Estamos ampliando em dez vezes a capacidade de movimentação de pallets, que vai suportar nosso crescimento nos próximos 10 anos”, avalia Leonardo Lourenço, CEO do Extrafruti. A urgência da Extrafruti em ampliar a sua capacidade de distribuição está em linha com o crescimento da rede de seus principais clientes– que abrem novos supermercados e atacarejos em ritmo acelerado. E a distribuidora precisa garantir o suprimento para essas lojas, que alimentam milhares de famílias. “Hoje processamos 4,5 mil toneladas de frutas, legumes e verduras por mês, bem perto do nosso limite operacional. Com essa nova área, vamos conseguir atender novos mercados e ter mais eficiência. Os varejistas vão inaugurar uma série de lojas e isso agrega com o nosso crescimento”, conclui Lourenço.