A VipRede, empresa capixaba de tecnologia que opera serviços de conectividade, data center e nuvem, tem em sua carteira empresas que representam quase 80% do setor privado de saúde do Espírito Santo, dentre os quais estão os dois principais fundos do mercado, o Pátria (Samp, São Bernardo e Vitória Apart) e Kora (Rede Meridional). Esse vai ser o cartão de visitas para a Vip avançar no mercado de saúde do estado de São Paulo, que conta com milhares de empresas no setor. No primeiro ano, a meta é fechar 50 clientes de grande relevância. Acompanhe também no Instagram
Mercado paulista tem 52 mil empresas privadas de saúde
A penetração da VipRede no mercado privado de saúde em São Paulo tem um grande aliado: o Sindhosp. O sindicato patronal que representa clínicas, hospitais, laboratórios e outras empresas privadas de saúde no estado mais rico do país possui 52 mil associados e homologou a VipRede como fornecedor de tecnologia. Mesmo vindo de um estado menor, a VipRede quer bater de frente com as empresas tech paulistas e conquistar pelo menos 50 clientes até o fim deste ano. A maioria das empresas de saúde fechadas devem ser de médio porte, com faturamento na casa dos R$ 300 milhões a R$ 500 milhões. Para ganhar competitividade para atuar em nível nacional, a VipRede desenvolveu uma nova vertical de negócios em conjunto com a consultoria Folks, batizada de VipHealth. “Buscamos entender quais são as principais dores das empresas de saúde quando se trata de tecnologia e desenvolvemos pacotes de produtos e serviços exclusivos para elas. Vamos oferecer soluções em cibersegurança, data center, nuvem, conectividade, terceirização de mão de obra e service desk”, diz Giuseppe Feitoza, CEO da VipRede. O cartão de visita da VipRede nos hospitais paulistas será o trabalho desenvolvido junto a dois dos principais grupos de saúde do país, Kora e Pátria, que participaram da consolidação do mercado de saúde no Espírito Santo. “Antes da Rede Meridional e o Vitória Apart serem adquiridos pelos fundos de investimento, já atuávamos no setor de tecnologia dessas empresas. Após a aquisição, a lógica seria transferir esses serviços para São Paulo. Porém, pelo nosso bom desempenho, não só mantivemos a prestação de serviços como apoiamos esses grupos nas etapas de expansão que vieram em seguida”, acresenta Fábio Almeida, diretor comercial da companhia.
