A distribuidora de frutas, legumes, verduras e flores Extrafruti, vai iniciar em maio a mudança para seu novo centro de distribuição e indústria com 17,9 mil metros quadrados de área em Areinha, Viana. As obras estão praticamente finalizadas e o espaço já está recebendo equipamentos. A obra de R$ 63 milhões foi viabilizada por um fundo imobiliário administrado pelo BTG Pactual e foi realizada pela Raizz Capital, desenvolvedora imobiliária que tem sócios capixabas e mineiros.
Companhia faturou R$ 416 milhões em 2022
Com o aumento da capacidade de distribuição e industrialização, o Extrafruti projeta crescer em um ritmo ainda mais acelerado do que na média dos últimos anos. No fechamento de 2022, a receita cresceu 33% na base anual, chegando a R$ 416 milhões. Caso esse avanço siga no ritmo previsto, o Extrafruti tem espaço para expandir no mesmo terreno. Um projeto já aprovado prevê a construção de um galpão de mais 15 mil m2.
Infraestrutura tecnológica do Extrafruti terá parceiros capixabas
O novo centro de distribuição do Extrafruti foi erguida em um terreno de 58 mil m2 no formato built-to-suit, ou seja, foi pensada para atender as necessidades operacionais específicas da empresa. O galpão antigo, que dista cerca de 5 km do novo, era alugado e os proprietários buscam um novo locatário. A expansão vai desafogar a operação da companhia, que já estava operando no limite em seu antigo espaço, explica Leonardo Lourenço, CEO do Extrafruti. “Essa expansão já era justificada pela necessidade de expandir o atendimento ao Extrabom e Carone, que estão em processo acelerado de abertura de lojas. Agora, poderemos atender essas redes com mais folga e qualidade e ainda pensar na prospecção de novas praças em estados vizinhos”, afirma Leonardo. A área de de armazenamento, que será totalmente refrigerada, vai passar de 4,4 mil m2 para 10,7 mil m2 e o pé direito será duas vezes mais alto. Com isso, o número de posições pallet, medida usada para indicar o número de espaços de armazenamento, vai passar de 1 mil para 15 mil no espaço novo. O restante da área será destinada para a operação administrativa e a indústria de sucos e vegetais minimamente processados, que vai triplicar sua capacidade produtiva. No total, são 17,9 mil m2 de área construída. Nessa nova fase de crescimento, a infraestrutura tecnológica é um dos pilares do funcionamento do Extrafruti. Essa área continuará sob comando das capixabas VipRede, que opera o data center e a conectividade entre o centro de distribuição e as lojas atendidas, e GlobalSys, responsável pela gestão do banco de dados da empresa. “O banco de dados é o local onde ficam armazenadas todas as informações essenciais para uma empresa funcionar de forma digitalizada, como dados fiscais, números do estoque e informações financeiras. O Extrafruti atualizou seu sistema de banco de dados para uma versão mais recente que melhora a eficiência de algumas rotinas entre 30% e 40%. A GlobalSys atua para que esse banco esteja sempre disponível, ágil e seguro”, afirma Thiago Molino, co-CEO da GlobalSys. Já a VipRede, armazena as informações do banco de dados do Extrafruti em uma nuvem privada e garante a conectividade entre a matriz e todos os supermercados onde a empresa atua. “Junto com o crescimento acelerado do Extrafruti, surge a necessidade de uma infraestrutura tecnológica mais robusta, que permita à empresa escalar. Nós garantimos a comunicação entre as unidades da empresa e damos sustentação ao funcionamento do seus sistemas com o data center”, explica Fábio Almeida, diretor comercial da VipRede.