O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, contratou a Ernst & Young– uma das quatro maiores empresas de consultoria do mundo– para modelar as concessões e Parcerias Público Privadas (PPPs) dos seis parques estaduais do estado. Hoje, esses parques são de responsabilidade do IEMA, porém, o estado quer passar a administração para organizações privadas para atrair investimentos e impulsionar o turismo.


Leilão de concessão será realizado no primeiro semestre de 2025, na B3

Segundo o secretário de meio ambiente do Espírito Santo, Felipe Rigoni, a EY foi escolhida por ter um currículo extenso na modelagem de concessões, com dezenas de contratos ao redor do Brasil. No Espírito Santo, o Governo quer garantir que essa parceria com a iniciativa privada atraia investimentos e gere negócios e empregos nas regiões vizinhas dos parques– em outras palavras, trazer recursos importantes para o interior do estado. Todos os seis parques estaduais entrarão no plano de concessão e PPPs. São eles: Mata das Flores e Forno Grande, em Castelo; Paulo César Vinha, em Guarapari; Itaúnas, em Conceição da Barra; Pedra Azul, em Domingos Martins; e Cachoeira da Fumaça, localizado entre Alegre e Ibitirama, na região Sul. “Com a EY temos um time muito capacitado, um ‘dream team’, para fazer a concessão de parques. Vamos garantir que não seja apenas uma concessão de manutenção. Existem muitas concessões ao redor do Brasil que exige um investimento baixo como R$ 8 milhões em 30 anos. Esse valor não gera oportunidades de emprego e negócios para a região. Queremos que o parque seja um vetor de desenvolvimento”, afirma Felipe Rigoni, secretário de meio ambiente. Outro ponto relevante para Rigoni é garantir que as concessões gerem empregos e oportunidades para moradores do entorno dos parques e negócios para as empresas da região. “Vamos modelar de uma forma que a comunidade ao redor dos parques seja beneficiada”. Durante todo o ano de 2024, a pasta de meio ambiente e a EY vão trabalhar em uma série de etapas para desenvolver o projeto. A primeira etapa é a elaboração do plano estratégico dos parques, que vai definir as vocações de cada parque, o que podem e não podem receber, os serviços turísticos desejados. Em seguida, a EY vai preparar a modelagem da concessão de cada um dos seis parques, que será apresentada em um roadshow– série de reuniões com empresas e fundos nacionais e internacionais interessados em assumir o contrato. Esse trabalho culmina no leilão de concessão, que provavelmente será realizado na B3, bolsa de valores, no primeiro semestre de 2025.