A Suzano possui um canal direto e gratuito de denúncias em áreas florestais, o programa Guardiões da Floresta, que tem por objetivo, tratar com o apoio das comunidades vizinhas, ações contra o meio ambiente. Um dos temas tratados é a prevenção da caça ilegal, crime ambiental que teve 143 ocorrências em áreas florestais da Suzano no Espírito Santo e na Bahia, em 2024. Apesar de ser um número expressivo – 14 acontecimentos por mês – o resultado indica uma redução, já que no ano anterior foram contabilizados 409 casos de caça a animais, uma média de 34 por mês.
Caça ilegal foi reduzida em mais de 65% no ES e BA
De acordo com Lucio Flavio Gracino, coordenador Corporativo de Inteligência Patrimonial da Suzano, essa redução foi impulsionada pela nova metodologia de monitoramento adotada no ano anterior. Além disso, a ação direta das equipes desestimula os caçadores. “Quando nosso time localiza e desmonta uma armadilha, o caçador volta, percebe nossa intervenção e não retorna àquela área, pois sabe que está sendo monitorado e isso representa um risco para ele ser autuado em flagrante pelo crime ambiental de caça”, explica A Suzano tem compromisso estabelecido com a preservação e restauração ambiental, atuando de forma integrada com instituições especializadas no combate a queimadas e buscando contribuir com a proteção do patrimônio natural brasileiro, incluindo a fauna. Em relação à caça irregular, a empresa se mantém forte no enfrentamento do crime, o que inclui o monitoramento ostensivo, ações operacionais e atuação preventiva em educação ambiental, como é o caso das abordagens dos guardiões junto às comunidades locais. Só em 2024, já foram realizadas 346 abordagens em regiões estratégicas capixabas e baianas, impactando e conscientizando mais de 650 pessoas, somente quanto ao tema da prática ilegal de caça. Entrando na operação de campo, quando as equipes identificam ocorrências deste gênero, promovem as devidas tratativas, tais como o acionamento policial, a desmobilização de armadilhas e perigos iminentes e o recolhimento de artefatos de caça, dentre outras, que podem incluir, por exemplo, o resgate de um animal capturado e sua reintrodução em seu habitat natural. Do total de ocorrências identificadas, 95% tiveram tratativas classificadas como de resolução imediata, tendo em vista que são intervenções que impedem que a captura do animal se concretize. Rodrigo Pimentel, Coordenador de Inteligência Patrimonial da Suzano na Bahia, explica o motivo da alta taxa de resolução imediata e as particularidades da identificação e tratativa destes casos. “O acionamento policial é feito nos casos em que há o flagrante do caçador ou envolve arma de fogo. Então, por protocolo de operação, acionamos a polícia imediatamente para tomar as ações cabíveis. Mas o mais comum é encontrarmos ali um poleiro, gaiolas, armadilhas ou outros artefatos de caça. Então fazemos a desmobilização ou recolhimento e isso impede que o animal seja capturado posteriormente, frustrando a prática ilegal, finalizou. Tatu é o principal alvo de caçadores O tatu é a espécie animal mais cobiçada pelos caçadores capixabas e baianos. A fim de ser utilizado como alimento, o mamífero costuma ser encontrado em armadilhas durante as ocorrências captadas pela equipe de vigilância florestal da Suzano. Segundo o time operacional da empresa, outros animais que sofrem constantes ameaças são o quati, a capivara, a paca, a corça e o lagarto. Também é possível considerar que 80% dos casos de caça são para consumo, já os outros 20% são para comercialização.