O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) vai investir R$ 4,5 milhões em pesquisas relacionadas às atividades primárias no Espírito Santo até 2025. O projeto Fortalecimento da Agricultura Capixaba (FortAC), conduzido por pesquisadores dos campi do Ifes, desenvolverá soluções em 12 segmentos produtivos estratégicos do setor no Espírito Santo. No total, serão realizados 22 subprojetos, que incluem 10 demandas induzidas voltadas para a geração de novos produtos e tecnologias, além de 12 demandas diretas dos produtores. Acompanhe Agro Business no Instagram
Pesquisas envolvem o desenvolvimento de 10 culturas agrícolas, artesanato e sal-gema
A iniciativa envolve 11 campi do Ifes, que trabalharão em 11 atividades prioritárias para o desenvolvimento do estado, incluindo 10 culturas agrícolas. Sendo elas: abacate, abacaxi, banana, cacau, gengibre, mandioca, morango, pimenta-do-reino, pimenta-rosa e plátano, bem como o artesanato de conchas de Piúma e a extração de sal-gema em Conceição da Barra. A maioria das pesquisas será realizada nas propriedades dos produtores rurais e abordará soluções relacionadas ao melhoramento genético, fitossanidade, manejo das culturas, nutrição mineral, propagação vegetal, agroindústria, mecanização, entre outras áreas das ciências agrárias. De acordo com o reitor do Ifes, Jadir Pela, o projeto também conta com a participação de 60 estudantes que atuarão diretamente nas propriedades rurais, desenvolvendo suas competências e habilidades. Além disso, todos os alunos dos campi participantes serão beneficiados com as melhorias que serão realizadas nos laboratórios para atender às pesquisas do projeto. “O Ifes está sempre pronto para compartilhar seu conhecimento e suas experiências com a sociedade capixaba. O FortAC é uma oportunidade de darmos nossa contribuição em ciência, tecnologia e inovação nas áreas das ciências agrárias, com a participação de pesquisadores em 11 campi”, destacou Jadir. Os recursos para essa iniciativa foram provenientes de uma emenda da bancada federal capixaba em 2022, proposta pelo então deputado federal Felipe Rigoni (União Brasil), hoje secretário estadual de Meio Ambiente. O projeto foi iniciado em março deste ano.
