O Apex Log Pitanga, condomínio logístico da Apex Partners, acaba de receber o selo LEED SILVER, dedicado a empreendimentos que fornecem estruturas sustentáveis e econômicas. É a primeira vez que um complexo logístico da Serra – um dos principais hubs logísticos do Espírito Santo – recebe a certificação internacional. Lançado no ano passado, o empreendimento de alto padrão foi construído em um terreno de 106 mil metros quadrados, com uma área bruta locável de 35 mil metros quadrados, e demandou um investimento de R$ 118 milhões. Entenda.
Práticas de ESG beneficiam diretamente usuários, segundo diretor da Apex
A certificação internacional Leadership in Energy and Environmental Design (LEED SILVER) reconhece práticas de construção e operações sustentáveis, a partir de um sistema internacional utilizado em mais de 180 países, oferecendo benefícios ambientais que contribuem para a Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG, sigla em inglês).
O diretor de Real Estate da Apex, Marcelo Murad, explica que a certificação promove uma abordagem ao edifício por inteiro, desde a concepção do projeto até a construção final e a manutenção do mesmo.
“Dessa forma, temos benefícios que são usufruídos diretamente pelos locatários. Entre eles, diminuição dos custos operacionais, diminuição de riscos regulatórios e modernização dos sistemas. O Apex Log tem um desempenho excelente na utilização de recursos naturais. O condomínio está no mercado livre de energia, foi entregue pronto para receber carros elétricos, dentre várias outras práticas que beneficiam diretamente o usuário”, explica.
O Apex Log Pitanga foi construído em um terreno de 106 mil metros quadrados e conta com uma área bruta locável de 35 mil metros quadrados. O investimento, viabilizado pela Apex, foi na ordem de R$ 118 milhões.
O condomínio logístico foi idealizado dentro do padrão-ouro dos galpões, triplo A, que é preferido pelas empresas de grande porte e operadores logísticos. Dentre as características construtivas, estão um piso com capacidade mínima de 6 toneladas por metro quadrado, pé direito mínimo de 12 metros, uma série de itens de isolamento termoacústico e combate a incêndio.
“O projeto foi idealizado seguindo o padrão triplo A, que atende às exigências de qualquer locatário. Ele foi pensado para atender a demanda de multinacionais e grandes empresas que querem se posicionar estrategicamente no Espírito Santo, de modo a promover um posicionamento geográfico e tributário eficiente”, completa Murad.
O complexo hoje é ocupado por três companhias – entre eles, a Lisa, empresa de logística integrada com presença em São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Paraíba, e outras duas multinacionais. Devido a uma combinação de alta demanda e baixa vacância de galpões AAA, a expectativa da Apex é que o condomínio seja completamente alocado em breve.
Hoje, o Espírito Santo tem uma das menores taxas de vacância – indicador que representa a porcentagem de imóveis não locados – de galpões do Brasil. Segundo o Radar Imobiliário da Apex, que monitora os indicadores do mercado imobiliário no estado, na Serra, a disponibilidade de galpões logísticos é baixa: a taxa de vacância é de apenas 6,34%.