Até onde vale a pena correr atrás de seus sonhos? Mudar de cidade? De estado? Largar um emprego? Severino Matias, pernambucano de Surubim e fundador da Itapuã Calçados mostrou em sua história que nada que o impediu de atingir seu objetivo de vida: ser dono do seu próprio negócio.
Retomada
Tudo que aconteceu com o mercado imobiliário, até agora, foi motivado pela baixa na taxa básica de juros e, consequentemente, nas taxas de financiamento imobiliário. Com um ciclo que dura cerca de 400 dias entre escolher e de fato decidir comprar, os clientes que antes estavam mergulhados em notícias do cenário de plena crise e juros altos, agora recebem e-mails e ligações de gerentes oferecendo financiamento imobiliário com taxas cada vez mais baixas. Some-se a isso corretores avisando que os imóveis x, y e z venderam. Os consumidores que se beneficiaram com a retomada econômica– os que tiveram aumento no faturamento dos seus negócios, receberam bonificações, foram promovidos ou simplesmente estão confiantes num cenário estável de emprego– ainda nem chegaram. Diante desse cenário, reitero minha opinião sobre uma possível falta de imóveis, já que alguns perfis já estão escassos em bairros da Grande Vitória como a Praia do Canto– que já tem empreendimentos beirando R$ 20.000,00 o valor de metro quadrado, por exemplo. Na sequência acontecerá a famosa lei da oferta e procura, onde teremos menos ofertas e alta procura, daí então os preços devem voltar a subir.
“Vou buscar o meu caminho e nunca vou ter patrão”
Adolescente rebelde e que gostava da vida boêmia, Severino Matias aprendeu com um amigo o ofício de sapateiro. Quando era principiante, abriu uma pequena sapataria que logo foi fechada. Hoje, um dos principais lemas das startups é testar rápido, falhar rápido e se adaptar rápido. Lá atrás, seu Severino mostrou que isso já era uma realidade. Esses erros não o pararam. Severino partiu de Surubim com uma missão muito clara: “vou buscar o meu caminho e nunca vou ter patrão”. Após passar pela Bahia e Espírito Santo, chegou a Cachoeiro de Itapemirim, onde decidiu ficar. Contrariando seu desejo, Severino se ocupou em um emprego em uma fábrica de calçados, ainda que quisesse, na verdade, empreender. Saiu do emprego em 1956 para realizar seu sonho: iniciou a sapataria em um cômodo de sua casa, onde produzia um sapato por dia com três funcionários. A proposta era criar sapatos diferenciados, que atendesse o gosto e as necessidades dos cachoeirenses. A clientela gostou, dos lançamentos e logo a fábrica passou a ter 20 funcionários. Uma marca de Severino Matias era sempre exigir um serviço impecável. Era sabido que ele trabalhava dia e noite, de domingo a domingo, e até acordava no meio da madrugada para criar. Com a empresa crescendo mais do que o esperado, Severino decidiu inaugurar um complexo calçadista de 20 mil metros quadrados para expandir a produção. Fundou lojas com foco no varejo e chegou a inaugurar seis novos pontos por ano. Abriu a sonhada loja na capital do estado e começou a exportar para os EUA, ganhando espaço no mercado nacional e internacional. O resultado de tanta dedicação foi chegando: a Itapuã atingiu quase 3 mil funcionários. Pessoas próximas descreviam Severino como um empresário sempre focado em gestão com eficiência e produtividade, seja na horta e na bodega onde trabalhava na juventude ou nas sapatarias. Para ele, não bastava o trabalho ser entregue. Tinha que ser feito com qualidade e rapidez. Ao fim, Severino é prova de como a persistência, o trabalho e a constante busca por melhora na entrega pode mudar a realidade de um retirante pernambucano. À frente da Itapuã, tornou-se um dos empresários capixabas de maior destaque nacional e um homem que fica para a história como referência para o empreendedorismo no Espírito Santo.
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